Mercado se ocupa da divulgação de balanços importantes e do cotidiano de Brasília
Petrobras e WEG divulgam resultados nesta quarta-feira

O dia acompanha a divulgação dos dados de divulgação do emprego formal em janeiro – a diferença entre contratações e demissões medida pelo Ministério do Trabalho. Essa é a agenda econômica oficial, para além dela, há bastante coisa com que o mercado pode se ocupar. Essa é a conclusão do morning call desta quarta-feira (26).
O mercado tem de se ocupar por exemplo, com a extensa lista de balanços que serão tornados públicos. Para citar algumas empresas importantes: WEG (WEGE3) e Petrobras (PETR3; PETR4).
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Mais cedo na semana, a Inteligência Financeira indicou que a WEG deve ter crescimento de 25% da receita – isso ano contra ano. E margens crescentes. A análise foi feita pelo Bank of America. O resultado sai antes da abertura do mercado.
Então, após o fechamento, será a vez da Petrobras ser protagonista. Assim, o foco será no pagamento de dividendos extraordinários. Nesse sentido, o Goldman Sachs calculou que o provento pode chegar a R$ 14 bilhões.
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Morning call: além de balanços, Brasília
E o mercado sempre terá Brasília para acompanhar. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) luta para recuperar índices de popularidade perdidos durante o mandato e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, diz que o mercado anda tenso. Tensão essa fruto de um cenário geopolítico mais desafiador. Tensão essa, ainda, que está dentro da regra do jogo.
A fala do ministro ocorreu na CEO Conference, evento promovido pelo BTG Pactual; Lá, ele se encontrou com André Esteves, sócio da instituição financeira. Ele o elogiou. “É um ministro que originalmente não é da área, mas capturou bem as alavancas que fazem o sucesso do ministro da Fazenda”.
E ainda teve o fechamento do mercado na terça-feira
Com apoio de ações de blue chips do setor financeiro e de papéis mais domésticos, o Ibovespa passou por um dia de correção.
Dessa forma, o índice fechou em alta de 0,46%, aos 125.980 pontos. Na máxima intradiária, chegou a bater os 126.718 pontos. Durante a manhã, o movimento foi turbinado pelo recuo mais expressivo dos juros futuros por causa do leilão do Tesouro Nacional e da divulgação de dados abaixo do esperado para a prévia da inflação oficial (IPCA-15) de fevereiro, que subiu 1,23%.
Medidas do governo federal
A descompressão dos prêmios de risco na curva, porém, foi perdendo força ao longo da tarde, com agentes financeiros de olho nas medidas do governo com potencial para estimar a atividade econômica, que devem ser anunciadas em breve.
Assim, o movimento fez o Ibovespa reduzir um pouco da alta durante a tarde, em uma sessão em que as ações da Vale e da Petrobras também recuaram acompanhando a queda mais expressiva dos preços do petróleo e do minério de ferro.
As ações PN da petroleira caíram 0,45%, enquanto as ON da mineradora cederam 0,97%. Na mínima intradiária, o Ibovespa bateu os 125.382 pontos.
Liderança negativa com a MRV
A liderança entre as maiores perdas ficou para as ações da MRV, que recuaram 4,67%. A companhia apresentou os dados do seu balanço. Para os analistas do Santander e do Citi, os resultados do quarto trimestre foram “fracos” e as operações da Resia nos Estados Unidos continuaram a pressionar as margens da empresa.
Por outro lado, as ações da Azul lideraram as maiores valorizações pelo segundo pregão seguido, ao avançar 8,47%.
Um recuo mais expressivo nos preços do petróleo favoreceu os papéis, que ampliaram a subida após a divulgação do balanço na véspera.
O volume financeiro negociado no índice foi de R$ 17,0 bilhões e de R$ 21,6 bilhões na B3. Em Wall Street, os principais índices americanos fecharam mistos: o Dow Jones teve alta de 0,37%, enquanto o Nasdaq e o S&P caíram 1,35% e 0,47%, nessa ordem.
Com informações do Valor Econômico