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Semana acaba com foco em inflação e dados de emprego no Brasil; confira o morning call
O morning call de hoje indica que o mercado estará atento a três agendas econômicas prioritariamente. Nada comparado com as divulgações anteriores na semana, mas ainda assim dados importantes.
São eles: o IGP-M, que é a inflação do aluguel medida pela Fundação Getulio Vargas, a taxa de desemprego (PNAD Contínua) do IBGE e finalmente o Índice de preços de gastos com consumo de agosto dos Estados Unidos.
Então, no caso do Brasil o mais importante é o que vem da PNAD, Isso porque é um dado que pode influenciar de alguma maneira a tomada de decisão do Comitê de Política Monetária. Dessa forma, nos Estados Unidos, o mesmo pode-se dizer do PCE.
Vamos então descobrir como fecharam as bolsas aqui e no exterior.
Morning call e a bolsa de valores do Brasil
O Ibovespa surfou o bom humor dos mercados globais e uma nova rodada de valorização de ações ligadas a materiais básicos. Logo, destaque para mineração e siderurgia.
Assim, o índice terminou com alta de 1,08%, aos 133.010 pontos, variando entre 131.594 pontos na mínima e 133.313 pontos na máxima do dia.
O volume financeiro do índice foi de R$ 22,0 bilhões e de R$ 27,0 bilhões na B3.
Hoje, o Politburo, mais alto órgão decisório do Partido Comunista da China, prometeu intensificar estímulos monetários e fiscais para dar apoio à economia do país.
O anúncio levou a uma ampliação da alta das ações da Vale, que fecharam com valorização de 6,01%, a R$ 64,25.
No acumulado da semana, os papéis já sobem 10,34%. CSN e CSN Mineração também responderam pelas maiores subidas do Ibovespa, ao saltar 8,95%, a R$ 13,27, e 6,67%, a R$ 7,20, nessa ordem.
E o fechamento nos Estados Unidos?
Os mercados acionários americanos encerraram o pregão desta quinta-feira em alta firme, com o índice S&P 500 em novo recorde histórico de fechamento.
Dessa maneira, o bom desempenho de dados econômicos dos Estados Unidos deram apoio à valorização das ações americanas. Então, em uma sessão bastante positiva para o setor de tecnologia (+0,89%) e para o de materials (+1,97%).
Assim, em um dia de relativa estabilidade nas taxas dos Treasuries de longo prazo, Wall Street conseguiu embalar ganhos. Embora os investidores aguardem os dados de consumo e de inflação nos EUA.
No fim dos negócios em Wall Street, o índice Dow Jones subiu 0,62%, a 42.175,11 pontos. Já o S&P 500 teve alta de 0,40%, a 5.745,37 pontos, nova máxima histórica.
Já o índice eletrônico Nasdaq avançou 0,60%, para 18.190,29 pontos.
Na agenda de indicadores, dados para o PIB do segundo trimestre mostraram crescimento anualizado de 3%, em linha com as estimativas de mercado.
Além disso, os pedidos iniciais de seguro-desemprego ficaram abaixo do esperado nos dados de semana passada, o que mostra alguma saúde do mercado de trabalho.
Ao mesmo tempo em que as encomendas de bens duráveis mostraram um desempenho bem mais forte que as estimativas dos analistas nos dados de agosto.
Bolsas da Ásia
As bolsas da Ásia fecharam sem direção comum. Houve queda de 1% em Tóquio devido ao iene forte ante o dólar, após a definição do próximo primeiro-ministro do Japão. Enquanto isso na China, as ações subiram mais de 2% após o anúncio de novas medidas de estímulo.
O índice Nikkei 225 do Japão fechou em queda de 1,01% a 39.829,56 pontos. Já o índice Kospi da Coreia do Sul caiu 0,82% a 2.649,78 pontos.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 3,55% a 20.632,30 pontos. Ademais, na China continental, o índice Xangai Composto teve alta de 2,88% a 3.087,5286 pontos.
Na semana, o índice Nikkei 225 subiu 5,58%, o Kospi avançou 2,18%, o Hang Seng teve alta de 13% e o Xangai Composto subiu 12,81%.
Com informações do Valor Econômico
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