‘Não é algo que preocupa a indústria’, diz presidente da Abecs sobre operação da PF que mirou fintechs

O presidente da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), Giancarlo Greco, disse nesta quinta-feira (12) que a Operação Concierge, deflagrada no mês passado pela Polícia Federal, mostra que há problemas pontuais com empresas que atuam no setor de pagamentos, mas que o tema não preocupa a indústria. “A operação mostra […]

O presidente da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), Giancarlo Greco, disse nesta quinta-feira (12) que a Operação Concierge, deflagrada no mês passado pela Polícia Federal, mostra que há problemas pontuais com empresas que atuam no setor de pagamentos, mas que o tema não preocupa a indústria.

“A operação mostra que existem problemas com uma entidade A ou B, mas os mecanismos de captura e combate a transações fraudulentas no país são muito eficientes e sofisticados”, disse em encontro do setor de cartões com jornalistas. “Não é algo que nos preocupa como indústria.”

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A operação da PF buscou desarticular uma organização criminosa suspeita de crimes contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro por meio de duas fintechs não reguladas pelo Banco Central (BC), que atuavam ligadas a instituições autorizadas. De acordo com a investigação, entre outras práticas, a organização usava meios de pagamento com máquinas de cartão em nome de empresas de fachada.

Greco afirmou que os casos de má utilização precisam ser “identificados e políticas de consequência” precisam ser aplicadas. “O descredenciamento de estabelecimentos comerciais ou de subadquirentes com práticas inadequadas é algo que acontece semanalmente.”

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Ele citou que há um grupo de trabalho na Abecs focado no combate a irregularidades. Recentemente, a entidade informou que estava investigando saques irregulares do limite do cartão, ou seja, quando é concedido um empréstimo a partir da simulação de uma compra.

*Com informações do Valor Econômico

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