Não há caminho de volta para as finanças climáticas depois do G20, diz coordenadora de trilha de finanças do grupo

Coordenadora da trilha de finanças do G20, a embaixadora Tatiana Rosito afirmou nesta quarta-feira (11) que não há caminho de volta para as finanças climáticas após o G20, diante de tragédias vistas nos últimos anos, inclusive no Brasil. A secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda destacou a importância da parceria construída entre o […]

Coordenadora da trilha de finanças do G20, a embaixadora Tatiana Rosito afirmou nesta quarta-feira (11) que não há caminho de volta para as finanças climáticas após o G20, diante de tragédias vistas nos últimos anos, inclusive no Brasil. A secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda destacou a importância da parceria construída entre o G20 e o B20, grupo de engajamento dos empresários, e o potencial dessa associação para o futuro.

“Não há caminho de volta para as finanças climáticas depois do G20, por causa de todas as tragédias e eventos climáticos que vemos, também no Brasil. Nós decidimos colocar a questão do clima, de um planeta sustentável, de um mundo justo e sustentável, no centro da nossa agenda”, disse ela, ao participar da abertura da Mesa Redonda G20-B20 sobre Mobilização de capital para o financiamento climático e soluções baseadas na natureza.

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Rosito celebrou o consenso alcançado no grupo de trabalho de Finanças Sustentáveis, que encerrou nesta terça-feira (10), sua quarta e última reunião sob a presidência brasileira do G20. As sugestões serão encaminhadas à reunião dos ministros de finanças em outubro, em Washington, antes da Cúpula do G20 no Rio em novembro.

O grupo tem quatro prioridades: facilitação do acesso aos fundos climáticos internacionais; princípios para uma transição justa; reportes de sustentabilidade; e instrumentos financeiros para as chamadas soluções baseadas em natureza (NBS, na sigla em inglês).

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“Para as prioridades brasileiras [no G20], eu acho que esta semana é realmente importante para o Brasil, em um grupo que é importante na agenda climática do G20. Mesmo que as tarefas sejam imensas e complexas, é o primeiro grupo no qual realizamos todas as nossas prioridades e os relatórios e, sobretudo, alcançamos consenso”, afirmou.

A embaixadora apontou a importância de se construir um ecossistema de finanças climáticas, que permita fazer as coisas de uma maneira diferente.

Coordenador do B20, Miguel Castro reforçou a importância da agenda conjunta entre G20 e B20. Além disso, destacou duas prioridades: a mobilização do capital para garantir a infraestrutura climática necessária e as soluções baseadas em natureza.

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