Rede D’Or (RDOR3) corta projeção de novos leitos e alimenta preocupações sobre execução, diz Citi
O banco tem recomendação de compra para as ações da rede de hospitais, com preço-alvo de R$ 34
A Rede D’Or (RDOR3) reduziu mais uma vez o número de novos leitos previstos em 2024 e 2025 em 10% e 33%, respectivamente, e decidiu retirar a discriminação detalhada dos novos leitos projeto por projeto, o que naturalmente reduz ainda mais a visibilidade e pode continuar a alimentar preocupações sobre a sua execução, diz o Citi.
Os analistas Leandro Bastos e Renan Prata escrevem, em relatório, que o corte na projeção de leitos para este ano e o próximo deve ser compensado por um aumento de 53% de novos leitos em 2027 e a introdução de 1,25 mil novos leitos até 2028. Além disso, as premissas de investimento permaneceram estáveis em R$ 1,5 milhão por leito, dizem os analistas.
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A Rede D’Or destacou também que 70% dos projetos em andamento são de expansão de hospitais, afirmam os analistas. Eles ressaltam ainda que, embora cortes na projeção já fossem esperados, a revisão naturalmente não ajuda o sentimento no momento de que os fundamentos de crescimento estavam melhorando com a expansão de leitos no primeiro trimestre deste ano e a parceria com o Bradesco.
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Expansão de hospitais
Na noite de sexta-feira (31), a Rede D’Or (RDOR3) publicou documento na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) onde atualizou informações sobre a evolução do seu plano de negócios.
A companhia espera concluir 1.348 leitos ao longo de 2024, 898 leitos em 2025, 1.117 em 2026, 771 leitos em 2027 e 1.250 leitos em 2028. Eles destacam que atualmente desenvolvem mais de 40 projetos inéditos e de expansão.
O custo médio projetado pela Rede D’Or é de R$ 1,5 milhão por leito no período entre 2025 e 2028. A companhia destaca também que 70% dos projetos em andamento são de expansão de hospitais.
A operadora de hospitais e dona da SulAmérica também alterou a forma como apresenta o seu plano de negócios. No formulário de referências anterior, publicado em maio, havia a discriminação dos projetos em andamento. No novo, não há mais as tabelas.
“As premissas levadas em consideração pela companhia estão sujeitas a riscos e incertezas que podem fazer com que tais expectativas não se concretizem ou sejam substancialmente diferentes do que era esperado”, afirma a Rede D’Or.
Com informações do Valor Econômico