Apagão global de sistemas derruba ações da Microsoft em NY
Problemas iniciado no pacote de serviços Microsoft 365 afeta operações de aeroportos, bancos e empresas ao redor do mundo
As ações da Microsoft caíam 1,3% e as da CrowdStrike recuavam acima de 10% no pré-mercado da Nasdaq, em Nova York. Isso em meio ao apagão global de sistemas que afeta operações de aeroportos, bancos e outras empresas ao redor do mundo nesta sexta-feira (19).
Mais cedo, milhões de usuários do sistema operacional Windows relatam problemas, iniciados no pacote de serviços Microsoft 365. Essa falha se espalhou para outros sistemas que utilizam computação em nuvem como sustentação.
Receba no seu e-mail a Calculadora de Aposentadoria 1-3-6-9® e descubra quanto você precisa juntar para se aposentar sem depender do INSS
O que diz a Microsoft
Nesse sentido, a Microsoft afirma que há dois problemas ocorrendo ao mesmo tempo. Um em seus sistemas de nuvem Azure e outro após atualização dos serviços de cibersegurança providos pela CrowdStrike.
Então, a companhia americana diz que já identificou o problema no sistema de computação em nuvem. Bem como está trabalhando para corrigir a causa do apagão global nas próximas horas.
Últimas em Negócios
Enquanto isso, no X, o diretor-presidente da CrowdStrike, George Kurtz, afirmou que uma nova atualização dos sistemas já foi disparada.
Mas negou a possibilidade que a empresa tenha sido alvo de um ataque cibernético.
Atualização pode demorar
De acordo com especialistas em cibersegurança, a atualização para o problema nos sistemas do CrowdStrike que causaram o apagão global ao redor do mundo nesta sexta-feira (19) deve demorar até ser implementado.
Simo Kohonen, fundador da companhia finlandesa Defused, diz que as atualizações do sistema CrowdStrike Falcon são complexas. E que têm que ser feitas manualmente. O que dificulta sua rápida adoção.
Já um dos clientes da companhia tem cerca de 3 mil computadores e acredita que vai demorar até duas semanas para restabelecer os sistemas. “É um problema grave que não deveria ter acontecido”, afirma Kohonen.
Com informações do Valor Econômico