Após concluir ciclo de investimentos, Lojas Renner foca em eficiência e rentabilidade
Depois concluir o maior ciclo de investimentos da sua história, a prioridade da Lojas Renner, nos próximos anos, é melhorar o retorno sobre o capital investido e a geração de fluxo de caixa livre. “O ciclo de investimentos em infraestrutura encerrou. Nos posicionamos, agora, para crescimento da rentabilidade e geração de caixa”, afirmou o presidente, […]
Depois concluir o maior ciclo de investimentos da sua história, a prioridade da Lojas Renner, nos próximos anos, é melhorar o retorno sobre o capital investido e a geração de fluxo de caixa livre. “O ciclo de investimentos em infraestrutura encerrou. Nos posicionamos, agora, para crescimento da rentabilidade e geração de caixa”, afirmou o presidente, Fábio Faccio, em teleconferência com analistas, nesta sexta-feira (8).
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Nos últimos três anos, a varejista de moda investiu R$ 2,9 bilhões. Com as melhorias operacionais e ganhos de eficiência adquiridos, a companhia espera um aumento gradual da margem bruta no médio e longo prazo. No varejo, o indicador avançou pelo 4º trimestre consecutivo, ficando em 54,7%.
“Quando planejamos a evolução do modelo, a expectativa era de que a margem bruta pudesse se aproximar dos recordes históricos”, disse Faccio.
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Ele fez referência ao período entre 2017 e 2019, que foi marcante para a varejista. “Pela evolução que temos atualmente, a expectativa é de empatar ou ficar levemente superior aos melhores patamares que já tivemos”, completou.
Com relação à competição, Faccio disse que a taxação de compras internacionais, que entrou em vigor em 1º de agosto, tornou “alguns concorrentes mais caros”. “É uma equação viva, mas trabalhamos para uma melhor gestão de preços e estamos bem posicionados”, disse o presidente.
Questionado sobre a possibilidade de acelerar a expansão com a abertura de novas lojas, Faccio disse que existe potencial, mas que a companhia prefere “ter calma para ir rápido”, ou seja, escolher os pontos certos para depois crescer com mais velocidade.
Daniel Santos, diretor financeiro e de relações com investidores, disse que a companhia observa marcas que possam agregar ao portfólio, mas que a prioridade no momento é operar com níveis de caixa e alavancagem sadios. “A lógica para os próximos anos é ter um crescimento de receita maior que o de despesas”, disse Santos.
*Com informações do Valor Econômico