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‘Sou um investidor curioso e doido para aprender mais’, diz o ator Bruno Gagliasso
O ator Bruno Gagliasso fez fama por suas atuações fortes em novelas globais, sempre guiando a audiência com seu belo par de olhos azuis. Casado com a também atriz Giovanna Ewbank, com quem tem três filhos, Bruno decidiu enveredar por outros rumos. Recentemente, ele se tornou sócio majoritário da Mara, mercado online com itens de supermercado a preço de custo.
A startup nasceu em 2021, pelas mãos de Ariel Lambrecht (99, Yellow) e Danilo Mansano (Uber, 99, Yellow, Didi). A empresa tem o objetivo de simplificar o supermercado digital e aumentar o poder de compra das famílias – e foi isso o que encantou Bruno Gagliasso.
Há ainda o Clube Mara, que chega a dar desconto de até 30% em 3 mil produtos. “Pretendo usar a minha imagem para engajar novos usuários”, diz Bruno Gagliasso.
Abaixo você confere a entrevista que o ator concedeu à Inteligência Financeira:
Como surgiu o convite para você fazer parte da parceria?
Escolhi a Mara pela sinergia de causa, o que a empresa representa e a forma como ela surgiu foram os fatores que me encantaram, que fizeram brilhar os meus olhos. Ariel Lambrecht (99, Yellow) e Danilo Mansano (Uber, 99, Yellow, Didi) são bastante experientes e ousados. Além disso, somos velhos conhecidos. O histórico profissional inquieto e dinâmico tem a ver com o meu perfil.
O que você levou em consideração para entrar na sociedade?
Sem dúvida, a causa focada em ampliar o acesso das pessoas a produtos de qualidade com preço baixo é um objetivo social em uma economia complicada como a que estamos vivendo. A Mara é inovadora e focada na economia popular. Nesses três anos da empresa, pude notar uma ampliação na base de clientes. Ou seja, existe um apelo popular focado na economia, no ‘comprar mais pagando menos’.
De quanto é sua participação acionária na Mara?
Sou um dos sócios majoritários da startup unindo forças ao Ariel Lambrecht e ao Danilo Mansano. Eles entendem do uso da tecnologia nos negócios e eu, em um primeiro momento, pretendo usar a minha imagem para conquistar e converter novos clientes. Para isso, temos uma estratégia de marketing focada em mostrar os benefícios reais da startup no orçamento doméstico das pessoas. É nisso que focaremos nas primeiras ações e também na ampliação da base de clientes do Clube Mara para Empresas, que é o benefício flexível que proporciona às corporações um vale mensal com valor pré-definido.
O que você espera da startup? E em quanto tempo?
A Mara é uma plataforma em constante construção e dinâmica. Queremos nos tornar o Clube Mara para Empresas no maior clube de benefícios flexíveis da América Latina proporcionando benefícios reais aos usuários. Os meus objetivos com esse negócio estão alinhados com as metas da startup. Pretendo usar a minha imagem para engajar novos usuários – finais e corporações -, sensibilizar os pontos de retirada e ampliar a capilaridade territorial, um sonho factível de acontecer em curto espaço de tempo. A ideia é corroborar para o plano de crescimento que visa triplicar base de clientes ainda este ano e quintuplicar número de companhias aderentes ao Clube Mara para Empresas.
Você investe em outras startups? Quais?
Hoje, além da Mara, eu sou sócio de algumas startups e empreendimentos como a Pachamama investimentos, o residencial Quinta das Amoras, as pousadas Maria Flor e Maria Bonita, em Fernando de Noronha, e recentemente virei produtor executivo de um longa de ficção infantil para o cinema, chamado Clarice Vê Estrelas.
Aliás, em quais setores você investe?
Eu não fico preso a um setor específico. Sou um investidor curioso e doido para aprender mais, a ajudar a mudar o meu mundo, o dos meus filhos e de outras pessoas. Já investi e empreendi em diversos setores.
Por que você, Bruno Gagliasso, um ator famoso, investe em startups? O que avalia?
Como citei anteriormente, propósito, aprendizado e como o negócio pode ajudar o mundo são fatores que considero muito quando resolvo apoiar uma startup.
Como você acompanha o business plan da Mara? Por reuniões, digamos, mensais?
Costumo equilibrar a minha agenda de negócios com a de gravações. Até porque o meu ofício principal é ser ator. São as artes. Eu me tornei um empreendedor, mas quase sempre estou em sets de filmagem e isso é o que toma a maior parte do meu tempo. Claro que, sempre que posso, participo das reuniões e discussões do plano de negócios e estou sempre disponível a ajudar naquilo a que me propus. Os meus sócios são grandes nomes do empreendedorismo e isso me traz tranquilidade porque confio no feeling deles. Mas nos falamos diariamente.
Para um empreendedor, o que é ter inteligência financeira?
É ter a plena consciência que você não sabe de tudo, não é o dono da razão, não faz nada sozinho e que tudo gira muito rápido, então é necessário manter o equilíbrio e estar sempre cercado de outras pessoas e em posição de constante aprendizado.
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