Copel alerta para risco de inadimplência no mercado de comercialização de energia

A Copel alertou para o risco de inadimplência no mercado de comercialização de energia, com rumores de que algumas comercializadoras estariam com dificuldades de honrar seus contratos de operações no mercado livre. As informações são de Daniel Slaviero, presidente da companhia, em teleconferência com investidores e analistas, nesta quinta-feira (7). Confira os resultados e indicadores […]

A Copel alertou para o risco de inadimplência no mercado de comercialização de energia, com rumores de que algumas comercializadoras estariam com dificuldades de honrar seus contratos de operações no mercado livre. As informações são de Daniel Slaviero, presidente da companhia, em teleconferência com investidores e analistas, nesta quinta-feira (7).

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Nos últimos meses, surgiram rumores de que algumas comercializadoras estão com problemas financeiros, por conta da disparada de preços no mercado de curto prazo de energia, que pode ter afetado os negócios de empresas que não tem lastro. As preocupações com um possível aumento da inadimplência vêm reduzindo a liquidez do mercado nos últimos dias, após apostas erradas nos movimentos de preços de eletricidade.

“Estamos vendo riscos de submercados, modulações, entre tantas outras características. Estamos buscando cada vez mais uma política mais restritiva de crédito e mantermos relacionamentos de longo prazo apenas com contrapartes de grande porte ou clientes finais. Isso tem possibilitado passarmos por esse período de turbulência com impactos praticamente nulos ou muito baixos”, disse Slaviero.

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Na última crise vivida no Brasil com risco de crédito neste mercado, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) encerrou os contratos, e os agentes que tinham comprado a energia sem recebê-la tiveram que arcar com o prejuízo na liquidação do mercado de curto prazo.

A mudança brusca dos preços de energia em 2024 contribuiu para o cenário, já que as chuvas estavam bastante acima da média, com preços de energia baixos e recuperação dos reservatórios das hidrelétricas. Entretanto, após uma frustração do último período chuvoso, o mercado começou a precificar uma volatilidade dos preços de energia elétrica. “A volatilidade é o novo normal”, destaca o executivo.

*Com informações do Valor Econômico

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