Copel não deve participar dos leilões de transmissão de energia em 2025 e 2026
A Copel não deve participar de leilões de transmissão de energia em 2025 e 2026, disse Daniel Slaviero, diretor-presidente, nesta quinta-feira (7). A empresa está focada nos investimentos no segmento de distribuição de energia e no leilão de reserva de capacidade. Confira os resultados e indicadores da Copel e das demais companhias de capital aberto […]
A Copel não deve participar de leilões de transmissão de energia em 2025 e 2026, disse Daniel Slaviero, diretor-presidente, nesta quinta-feira (7). A empresa está focada nos investimentos no segmento de distribuição de energia e no leilão de reserva de capacidade.
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O leilão de reserva de capacidade é para segurança energética e tem como objetivo a expansão da oferta de energia e a garantia de continuidade do fornecimento de eletricidade ao Sistema Interligado Nacional (SIN) com confiabilidade e segurança, mesmo em períodos críticos. A empresa tem hidrelétricas, como Foz do Areia, que pode incrementar novas máquinas e oferecer mais capacidade de geração ao sistema.
Já no segmento de distribuição, o montante de R$ 2,1 bilhões está sendo aplicado em 2024 no Estado, abrangendo a construção de 20 subestações, ampliação de outras 80 unidades, implantação de novas redes e reforço dos programas Paraná Trifásico e Rede Elétrica Inteligente, que estão modernizando a infraestrutura elétrica. Para 2025, a empresa aprovou um programa de investimentos de R$ 3 bilhões.
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“Não está no foco da nossa prioridade para 2025 e nem para 2026 [leilões de transmissão], porque nós vemos algumas oportunidades que nós consideramos orgânicas, inclusive na questão do leilão de reserva de capacidade, o último ciclo do investimento da Copel Distribuição em 2025”, afirma.
O executivo destacou ainda que a venda da Compagas, da termelétrica Araucária e a venda de imóveis contribuíram para o lucro líquido da empresa neste trimestre. Por outro lado, as restrições de geração de energia impostas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) às geradoras eólica e solar, por motivos operacionais (“curtailment”, no jargão do setor), penalizam todas as empresas do setor.
*Com informações do Valor Econômico