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Crise da Verde Asset de Luis Stuhlberger é destaque na imprensa internacional
A crise por que passa o gestor Luis Stuhlberger e a sua asset, a Verde, ganhou destaque nesta quinta-feira (17) na imprensa internacional.
A agência Bloomberg publicou reportagem contando o difícil momento do gestor, que praticamente lançou a categoria de headgefunds no Brasil.
Segundo o texto, os retornos da Verde passaram de espetaculares para apenas medianos nos últimos anos. Isso, diz a publicação, gera na Faria Lima “rumores de que Stuhlberger perdeu seu toque de Midas”.
De fato, Luis Stuhlberger vive seu momento mais difícil na liderança do negócio que ele começou em 1997, ainda na extinta Hedging-Griffo. A gestora, fundada pelo tio de Stuhlberger, foi posteriormente vendida para o Credit Suisse. O banco também não existe mais.
Retorno de 26.000% da Verde Asset
Como lembra a Bloomberg, a Verde se beneficiou de uma longa série de acertos até alcançar retornos de 26.000%. Mas, da pandemia de Covid para cá, tem enfrentado dificuldades para vencer o CDI.
Como consequência, vive uma revoada de clientes. O multimercado da casa, o principal produto, chegou a ter 27,4 mil cotistas em 2021. Mas hoje são pouco mais de 10 mil investidores.
O patrimônio sob custódia, que alcançou nessa época R$ 50 bilhões, caiu para pouco mais de R$ 20 bilhões.
Mudanças e centralização
Para tentar recuperar o controle do barco, Stuhlberger promoveu uma série de cortes e assumiu ainda mais responsabilidades sobre as estratégias.
Em sua última carta, o gestor conta que zerou a exposição do Fundo Verde em dólar contra o real. E após meses apanhando do câmbio, obteve 1,70% de retorno a cotistas em setembro e, assim, bateu o CDI, que rendeu 0,83%. Em 2024, no entanto, o CDI acumula alta de 7,99%, contra ganho de 6,39% do Fundo Verde.
O que esperar da Verde Asset
A reportagem conclui contando a recente estratégia adotada por Luis Stuhlberger. O antes tímido e reservado gestor, agora se apresenta para eventos e entrevistas.
O texto sugere que essa nova postura está relacionada ao baixo desempenho na gestão. Para tanto, relembra uma carta recente da própria verde. No texto, a gestora é direta: “Quem ganha, ganha. Quem perde, explica.”
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