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46% das maiores empresas dos EUA foram fundadas por imigrantes ou seus descendentes
Dados recentes apresentados pelo American Immigration Council (Conselho Americano de Imigração) mostram que os imigrantes estão alavancando os negócios nos Estados Unidos. Afinal de contas, 46% das empresas norte-americanas que se encontram na lista Fortune 500 foram fundadas por imigrantes ou seus descendentes. São as chamadas “New American”.
Aliás, vale saber que a Fortune 500 é uma lista anual feita pela revista Fortune em que aparecem as 500 maiores empresas dos Estados Unidos. A classificação é feita por meio da receita de cada companhia. Ou seja, na seleta lista estão as empresas com maiores lucros.
Maior número de empresas fundadas por imigrantes na Fortune 500
Inclusive, segundo a publicação, esse é o maior percentual registrado desde 2011. A maior quantidade de empresas fundadas por imigrantes está concentrada nos seguintes Estados:
- Califórnia: 27% da população de 39 milhões são imigrantes;
- Texas: 17% da população de 30 milhões são imigrantes;
- Flórida: 21,6% da população de 23 milhões são imigrantes;
- Nova York: 23% da população de 20 milhões são imigrantes.
Para se ter uma ideia, só as empresas fundadas por imigrantes geraram US$ 8,6 trilhões em receita no ano passado. Valor esse que supera economias de países como Alemanha, Reino Unido e Alemanha.
Além disso, essas companhias empregam mais de 15,5 milhões de pessoas ao redor do mundo, e fazem parte principalmente de setores como tecnologia, produção e serviços profissionais.
Empresas fundadas por imigrantes
Inclusive, no setor de produção, por exemplo, mais de dois terços das companhias que apareceram na lista da Fortune 500 têm raízes imigrantes. Já nos setores de serviços profissionais e tecnologia, essa participação é bastante expressiva, de 63,6% e 56,4% das maiores companhias.
Além disso, entre as 22 empresas da Fortune 500 cujos fundadores ainda ocupam o cargo de CEO, nove são lideradas por imigrantes. Nessa lista estão gigantes como Tesla (TSLA34) e Nvidia (NVDC34).
“Apesar do impacto positivo e contínuo dos empreendedores na economia americana, ou seja, das empresas fundadas por imigrantes, os EUA enfrentam o desafio crescente de atrair e reter talentos globais. À medida que países como o Canadá e várias nações europeias adotam políticas de imigração mais flexíveis. Por isso, esses países se tornaram destinos interessantes para profissionais e empresas inovadoras”, conclui Vinicius Bicalho, sócio fundador da Bicalho Consultoria Legal.
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