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Fenabrave eleva expectativa de alta de vendas de veículos em 2024 de 14,7% para 15,1%
A Federação Nacional da Distribuição de Veículos (Fenabrave), aumentou, nesta quinta-feira (3), a projeção do crescimento de vendas de veículos em 2024. A entidade que representa as concessionárias iniciou o ano prevendo uma expansão de mercado de 12%. Em julho passou para 14,7% e, agora, 15,1%.
A entidade apontou o ritmo da atividade econômica e do consumo, impulsionado pelo crédito, além do mercado de trabalho mais aquecido para revisar a projeção. A melhora das previsões foi, no entanto, puxada pelo desempenho do mercado de caminhões, acima do esperado. As vendas desse segmento deverão, segundo a nova projeção da Fenabrave, crescer 18,5% em 2024. Para automóveis, a entidade manteve o cálculo de 15%.
No acumulado de janeiro a setembro, a vendas de veículos novos aumentou 14,1%, com 1,86 milhão de unidades. Pelas novas projeções, o mercado alcançará 2,66 milhões de veículos até o fim do ano.
O mês passado apresentou o melhor resultado para setembro em dez anos, com 236,4 mil veículos vendidos, um crescimento de 19,6% na comparação com o mesmo mês do ano passado.
A média diária de emplacamentos também serve para mostrar que esse setor continua aquecido. A média diária de vendas em setembro foi a melhor do ano, com 11 mil veículos.
Eletrificados e bandeira vermelha
No segmento de carros híbridos e elétricos, as vendas acumuladas no ano apresentaram um avanço de 54,4% em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo a Volvo Cars, mesmo com aumento tarifário no preço da energia elétrica, em vigor desde 1º de outubro, consumidores de veículos 100% elétricos continuam a ter carros mais econômicos do que os movidos a combustíveis fósseis.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acionou a bandeira vermelha patamar 2, nível mais alto da tabela para o valor de energia elétrica em todo o território nacional. Isso significa um aumento de 7,87% no custo do kWh, que estava na faixa de R$ 0,75, levando em consideração a média de todos os estados brasileiros. Com isso, cada kWh passará para 81 centavos, com duração até o fim do ano.
Mesmo assim, segundo a Volvo, a economia do modelo elétrico por quilômetro rodado supera os 57% quando comparado aos veículos a combustão. Testes da marca sueca indicaram gasto de 17 centavos no caso da sua linha de veículos, todos elétricos enquanto veículos semelhantes abastecidos com etanol ou gasolina alcançaram gasto de 40 a 61 centavos por quilômetro.
*Com informações do Valor Econômico
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