Gás colombiano descoberto pela Petrobras não deve vir para o Brasil

Em mais uma descoberta na Margem Equatorial, a Petrobras informou, nesta quinta-feira (5), que o gás colombiano não deve ser exportado para o Brasil. Segundo Sylvia Anjos, diretora de exploração e produção da estatal, a commodity será consumida pelo mercado interno da Colômbia, que tem passado por escassez.

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“Por enquanto, não está nos planos exportar esse gás por conta da alta demanda da Colômbia”, disse Anjos em entrevista coletiva após o anúncio. “Caso haja novas descobertas depois, podemos pensar em exportar, mas por enquanto não.”

Conforme informado na manhã desta quinta-feira, a Petrobras, por meio da subsidiária colombiana, e a Ecopetrol confirmaram a maior descoberta de gás da Colômbia, no poço Sirius-2, que começou a ser perfurado em junho deste ano.

Foram confirmados volumes superiores a 6 trilhões de pés cúbicos, que devem render uma produção esperada de 13 milhões de metros cúbicos por dia durante dez anos, segundo a estatal.

Essa pode ser considerada a segunda descoberta da Petrobras na Margem do continente pode ser considerada desde a Colômbia até o Rio Grande do Norte.

A Petrobras ainda aguarda a liberação do licenciamento ambiental para explorar petróleo na Foz do Amazonas. Dos US$ 4,1 bilhões estimados em investimentos para a produção de gás do consórcio na Colômbia, 44% serão de responsabilidade da companhia brasileira, equivalente à fatia da estatal no ativo, o que seria US$ 1,8 bilhão.

Conforme Anjos, a estrutura dessa unidade na Colômbia vai ser a primeira feita pelo subsolo, o chamado “subsea to shore” (do fundo do mar à costa, em tradução livre). Segundo a diretora, isso dará mais agilidade ao processo e permitirá que a emissão de gases seja menor.

A Petrobras e a Ecopetrol agora precisam viabilizar as licenças ambientais para avançar com o desenvolvimento do projeto. A expectativa é de que a viabilidade comercial aconteça em 2027.

*Com informações do Valor Econômico

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