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Governo do Mato Grosso lança seis lotes de rodovias e marca leilão para 7 de fevereiro
O governo do Mato Grosso lançou, nesta sexta-feira (29), seis lotes de concessões rodoviárias, que deverão ser licitados no dia 7 de fevereiro, na sede da B3, em São Paulo. Ao todo, os blocos somam R$ 7,7 bilhões de investimentos previstos.
O Lote 1 inclui 237 km entre Juara e Tapurah, com obras estimadas em R$ 700 milhões.
O Lote 2 é o mais intensivo em investimentos, com capex projetado de R$ R$ 1,8 bilhão, em um trecho de 418 km entre Nova Mutum e Campo Novo do Parecis.
O Lote 3 tem 161,3 km entre Cuiabá e Rosário Oeste, com obras calculadas em R$ 1,2 bilhão para duplicar boa parte das vias.
O Lote 5 (a numeração dos blocos não é linear porque alguns lotes estudados foram incorporados) abarca 308 km entre Paranatinga e Carana, e inclui R$ 1,1 bilhão de obras.
O Lote 6, que também traz um volume grande de investimentos, de R$ R$ 1,75 bilhão, contempla um trecho de 634 km entre Campo Verde e Sinop.
Por fim, o Lote 8, entre Brasnorte e Castanheira, prevê investimento de R$ 1,08 bilhão ao longo de 344 km.
O critério das concorrências deverá ser pelo desconto sobre a tarifa de pedágio.
Os editais serão publicados nesta sexta-feira, e a sessão pública da licitação foi marcada para 7 de fevereiro, com entrega das propostas no dia 4 de fevereiro.
Grupos interessados
Segundo Caio Albuquerque, secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística de Mato Grosso, o governo já conversou com ao menos cinco grupos interessados no pacote, e a equipe deverá promover encontros com o mercado no dia 11 de dezembro, em São Paulo, para apresentar os projetos.
“Já temos conversado com mercado, fundos tem interesse, construtoras. A gente conversou bastante com mercado até agora e identificou interessados em todos os lotes”, diz. Ele destaca que o edital permite que um mesmo grupo dispute mais de um dos seis lotes ofertados.
Os projetos também deverão incluir mecanismos de compartilhamento de riscos. Por exemplo, para o risco de demanda, caso o fluxo fique mais de 5% abaixo do projetado nos estudos do projeto, o governo deverá oferecer compensações, que variam de acordo com a faixa da variação. O contrato também prevê compartilhamento caso a demanda fique acima do projetado, para que o Estado também se beneficie se a movimentação superar as expectativas — embora em uma proporção menor do que na variação para baixo, porque, segundo o secretário, com aumento da demanda a concessionária também amplia seus custos operacionais.
Para além dessa leva de concessões, o governo também já selecionou outros trechos que passarão por modelagem ao longo do ano que vem, para que novos leilões rodoviários possam ser realizados no início de 2026. A previsão é incluir ao menos outros 2000 km nessa próxima rodada, afirma Albuquerque.
*Com informações do Valor Econômico
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