Grendene lucra R$ 223,5 milhões no 3º trimestre, alta de 66,5%

A fabricante de calçados Grendene teve lucro líquido de R$ 223,5 milhões no terceiro trimestre, alta de 66,5% em relação ao mesmo período de 2023. A receita líquida cresceu 8,8%, para R$ 749,5 milhões, enquanto a receita bruta foi de R$ 926,5 milhões, alta de 10%. Confira os resultados e indicadores da Grendene e das […]

A fabricante de calçados Grendene teve lucro líquido de R$ 223,5 milhões no terceiro trimestre, alta de 66,5% em relação ao mesmo período de 2023. A receita líquida cresceu 8,8%, para R$ 749,5 milhões, enquanto a receita bruta foi de R$ 926,5 milhões, alta de 10%.

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O faturamento bruto foi impulsionado pela alta de 13,2% nas vendas do mercado interno, que somaram R$ 790,5 milhões. As exportações, por outro lado, seguiram a trajetória ruim dos últimos trimestres e somaram R$ 136 milhões, recuo de 5,4%. Em dólares, o faturamento caiu 16,7%, para US$ 24,5 milhões.

As vendas no mercado interno foram parcialmente afetadas pelo adiamento de pedidos de varejistas de setembro para outubro. Com isso, parte do volume será contabilizado apenas no quarto trimestre, refletindo “a volatilidade do consumo”.

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O segmento masculino, com as marcas Rider, Cartago e Mormaii, registrou alta de volumes. Outro destaque foi a Grendene Kids, do segmento infantil.

Já o portfólio feminino foi impactado por um cenário de fortes promoções das concorrentes de Ipanema, enquanto a marca Zaxy desacelerou, considerando a forte base de comparação. Grendha e Azaleia, em compensação, ampliaram volumes.

O diretor financeiro da Grendene, Alceu Albuquerque, afirma que o desempenho da companhia no último trimestre foi bom, mas destacou o cenário difícil — especialmente no segmento de exportação. “Apesar dos resultados bastante robustos, com crescimento de receita e das margens, foi um trimestre muito ‘brigado’“, disse ao Valor.

O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) entre julho e setembro foi de R$ 166,5 milhões, avanço de 44,7% em relação ao mesmo intervalo de 2023. A margem Ebitda cresceu 5,5 pontos percentuais, para 22,2%.

As despesas operacionais caíram 3,8% no comparativo anual, para R$ 213,4 milhões, apesar da alta de 3,5% no critério recorrente, para R$ 197,5 milhões.

*Com informações do Valor Econômico

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