Maluhy Filho, do Itaú: Pix por aproximação deve ter ‘impacto brutal’ na experiência do cliente
![Imagem das telas de cartões do Superapp do Itaú Unibanco](https://inteligenciafinanceira-com-br-amp-testing.go-vip.net/wp-content/uploads/2024/07/Superapp2.jpg.png?w=904px)
Empresas citadas na reportagem:
O CEO do Itaú Unibanco (ITUB4), Milton Maluhy Filho, afirmou que o Pix por aproximação deve ter um “impacto brutal” na experiência do cliente. O Itaú anunciou o lançamento da nova funcionalidade para outubro, se antecipando às normas do Banco Central. Mas ela valerá apenas para as maquininhas de cartão da Rede, a credenciadora do grupo.
“Acreditamos demais no papel do Pix, não só de inclusão financeira, mas do ponto de vista de experiência do cliente. A regulação do BC para a jornada sem redirecionamento está muito aderente com o que fizemos. Mas certamente ajustes podem ser feitos [no modelo do banco]”, comentou durante entrevista coletiva sobre os resultados do segundo trimestre.
Assim, ele lembrou que o uso do Pix para pagamentos em comércio ainda tem algumas fricções. Como o cliente digitar algum dado errado da chave-Pix. Ou mesmo riscos de fraude com o QR Code que o estabelecimento oferece.
“O Pix por aproximação, com o uso de carteiras digitais, vai trazer uma mudança brutal na experiência do cliente, até mesmo na questão da segurança.”
![](https://inteligenciafinanceira-com-br-amp-testing.go-vip.net/wp-content/uploads/2023/08/milton-maluhy-filho-ceo-itau-unibanco-itub4.jpg?w=1080)
Resultados do Superapp do Itaú
Ainda na coletiva, Milton Maluhy Filho disse que o banco está bastante animado com os resultados iniciais do Superapp, lançado no mês passado. “Isso nos encoraja a acelerar o processo de migração de clientes”, afirmou a jornalistas.
Então, de acordo com ele, o plano inicial era migrar 2,5 milhões de clientes para o “superapp” até o fim do ano. Porém, a sensação é a de que dá para dobrar esse ritmo.
Desse modo, o banco está fundindo seis aplicativos diferentes no app principal, trazendo “para dentro” 15 milhões de clientes que hoje não têm acesso a uma oferta completa de produtos e serviços.
Nesse sentido, o plano é fazer a migração dessa base até o fim de 2025. Contudo, esse prazo máximo pode ser antecipado, dependendo da adesão. O projeto é chamado de “One Itaú”.
Expansão internacional
Questionado sobre o crescimento da margem com mercado no segundo trimestre, o executivo afirmou que há um componente de consistência e outro “de algumas posições” específicas que encontraram no período.
Já em relação a possíveis avanços internacionais, Maluhy afirmou que não antevê “nenhum movimento relevante fora do Brasil”. “A tributação dificulta novas alocações de capital.”
Com informações do Valor Econômico
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