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Lojas Renner tem lucro líquido de R$ 255,2 milhões no 3º tri, alta de 47,7% em base anual
A Lojas Renner apresentou um lucro líquido de R$ 255,2 milhões no terceiro trimestre, uma alta de 47,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Na mesma base de comparação, as receitas somaram R$ 3,4 bilhões, incremento de 9,5%.
No varejo, o faturamento avançou 12,1%, para R$ 2,95 bilhões. O volume bruto de mercadorias (GMV) digital alcançou R$ 656,1 milhões, uma expansão de 23,8% no ano, e a penetração das vendas digitais chegou a 16,7%, ante 15,3% no mesmo período do ano anterior.
“Concluímos o período de investimento mais significativo da nossa história para evolução do nosso modelo de negócios e entramos em uma próxima fase: um ciclo renovado de crescimento e rentabilidade sem a necessidade de investimentos relevantes em infraestrutura”, disse a empresa, ao divulgar o balanço financeiro.
Os custos das vendas aumentaram 7,9% no trimestre, na comparação anual, para R$ 1,34 bilhão. Já as despesas operacionais se mantiveram estáveis em R$ 1,76 bilhão.
A Realize, braço de serviços financeiros, reduziu sua base de clientes ativos para 4,7 milhões, ante 5,2 milhões no terceiro trimestre de 2023. De acordo com a companhia, essa queda decorreu de ajustes nas políticas de crédito, que resultaram no “churn”, indicador de perda de clientes, involuntário de cerca de 500 mil clientes.
A carteira de crédito também encolheu, em 1,5%, para R$ 5,73 bilhões. Segundo a Renner, isso se deve a uma expressiva redução de 25% da carteira vencida, principalmente dos vencidos acima de 90 dias, fruto de ações restritivas implementadas ao longo dos últimos trimestres para melhoria da qualidade de crédito, bem como da maior eficiência de cobrança.
O lucro antes do juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) total da companhia foi de R$ 569 milhões, alta anual de 59,8%. O resultado financeiro ficou positivo em R$ 6,6 milhões no trimestre, ante o resultado negativo de R$ 15,5 milhões no ano anterior, principalmente em razão dos efeitos contábeis relacionados à economia hiperinflacionária na subsidiária da Argentina, explicou a companhia.
*Com informações do Valor Econômico
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