A Irani teve lucro de R$ 37,6 milhões, queda de 41,8% na comparação anual. As receitas da companhia do setor de papel e embalagens chegou a R$ 426,3 milhões entre julho e setembro, crescimento de 4,5% sobre o mesmo período de 2023.
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O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) chegou a R$ 135,8 milhões no período, redução de 12,4% em um ano. Em termos ajustados, o Ebitda foi de R$ 125,2 milhões, queda de 6%.
A companhia destaca que o crescimento de suas receitas se deu principalmente pelo aumento no volume de vendas de papelão ondulado no terceiro trimestre, que representa mais da metade do seu faturamento, subindo 6,1%, a 46,4 mil toneladas.
O volume de papel vendido pela Irani, que representa 38% da receita total, subiu 1,1% no período, a 32,9 mil toneladas. Resinas, no entanto, caíram 8,8%, a 1,54 mil toneladas.
Já o seu Ebitda foi afetado pela alta nos custos com aparas, impactando a principal matéria-prima da Irani. A evolução da chamada Plataforma Gaia ajudou a mitigar esses efeitos.
A redução no lucro reflete, principalmente, a diminuição dos preços de papelão ondulado, menor variação do valor justo dos ativos biológicos e uma maior depreciação, devido aos investimentos na Plataforma Gaia.
O resultado financeiro da companhia foi negativo em R$ 20,8 milhões, 19,8% menor do que há um ano, sentindo os efeitos de menores juros em um ano e a melhor gestão de passivos.
A posição de caixa da Irani era de R$ 586 milhões no fim do terceiro trimestre, queda de 4,6% no ano, pressionada pela queima de caixa de R$ 112,2 milhões, decorrente dos investimentos e pagamento de dividendos.
A dívida líquida da Irani subiu 2,1% em um ano, a R$ 1,06 bilhão, por conta dos maiores investimentos e do pagamento de dividendos. A alavancagem, medida pela razão entre dívida líquida e Ebitda, subiu de 2,10 vezes para 2,26 vezes.
*Com informações do Valor Econômico
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