Saiba o peso do Brasil nos resultados do Mercado Livre (MELI34) no 2º trimestre de 2024

O Meli aposta nos últimos anos na estratégia de melhorar logística de entrega no país e a interface com o consumidor e com lojistas

Centro de distribuição do Mercado Livre no Brasil. Foto: Divulgação
Centro de distribuição do Mercado Livre no Brasil. Foto: Divulgação

O Brasil voltou a ajudar nos resultados do Mercado Livre (MELI34) na América Latina no segundo trimestre de 2024. O país é pouco mais de 50% das vendas líquidas do grupo.

No Brasil, vendas brutas totais (GMV, da sigla em inglês) subiram 36%, segundo maior crescimento entre os países. Dessa forma, foi o maior ritmo de expansão desde o segundo trimestre de 2021.

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Esse indicador mede as vendas de produtos de lojistas e próprios, ou seja, inclui tudo que passa pela plataforma.

Um ano antes, de abril a junho de 2023, o GMV avançou menos, 25%.

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Enquanto a empresa diz que conseguiu melhores números de GMV na Argentina, após a tomada de medidas que “funcionaram bem”. Naquele país, o GMV subiu 252%.

Mercado Livre contra rivais no Brasil

Dessa forma, com esse nível de crescimento em GMV, é pouco provável que as plataformas locais, que divulgam seus números, como Magazine Luiza e Casas Bahia, consigam superar a empresa.

O Valor apurou que a empresa deve alcançar GMV total de R$ 120 bilhões a R$ 130 bilhões neste ano no Brasil.

Já e termos de receita líquida, a alta no país foi de 51% de abril a junho.

Avanço do Meli no país

Acima de tudo, o Mercado Livre no país cresce ancorado num movimento de mudança de comportamento de consumo. Especialmente de cinco anos para cá, com lojas físicas perdendo espaço e uma forte migração da compra para o on-line.

A estratégia tomada desde 2018, de investir para melhorar logística de entrega no país e a interface com o consumidor e com lojistas, também ajudam a explicar o número.

Neste ano, “Meli”, como é chamado no mercado, projeta investimentos de R$ 23 bilhões no Brasil, versus R$ 17 bilhões em 2023.

O Brasil foi o principal contribuidor para o aumento na linha de compradores ativos na plataforma de abril a junho, diz a plataforma no resultado.

O total de itens vendidos no país subiu 37%, acima dos 20% apurado um ano atrás e superior aos 32% registrados de janeiro a março de 2024.

O volume total de pagamentos no Brasil, o “VTP”, teve ritmo de expansão quase estável, ligeiramente acima do verificado primeiro trimestre. A alta foi de 32% de abril a junho, versus 31% no trimestre anterior.

Com informações do Valor Econômico

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