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Microsoft (MSFT) e OpenAI estão desenvolvendo supercomputador de meio trilhão de reais
A Microsoft (MSFT) e a startup OpenAI, fabricante do chatGPT, estão planejando construir um supercomputador de inteligência artificial chamado Stargate em conjunto com um data center, no valor de US$ 100 bilhões (aproximadamente R$ 505 bilhões), segundo o site The Information.
Com lançamento previsto para 2028, o projeto serviria para alimentar a inteligência artificial da OpenAI e suprir sua demanda crescente de processamento.
O empreendimento, que, segundo o site, seria financiado pela Microsoft, custaria 100 vezes mais que alguns dos maiores centros de dados existentes no mundo.
As fontes do The Information, que dizem ter conversado com Sam Altman, CEO da OpenIA, e visto estimativas de custos da Microsoft, afirmam que o Stargate seria a etapa final das cinco fases previstas para o projeto. No momento, as empresas estariam na metade da terceira fase.
Embora o computador tenha potencial para ultrapassar muitas vezes o poder de computação atual fornecido pela Microsoft à OpenAI, seu gasto energético também seria maior, exigindo vários gigawatts. Cada 1 GW é equivalente ao consumo de energia de aproximadamente 500 mil residências.
Em maio de 2023, após investir cerca de US$ 13 bilhões na OpenAI, a Microsoft fechou um acordo com a Helion Energy, empresa de fusão nuclear. As companhias vêm estudando o uso da energia nuclear para alimentar seus data centers desde o ano passado.
O valor exorbitante do projeto seria justificado não apenas pelos investimentos em energia de fusão nuclear mas também na obtenção dos chips dos servidores. Altman já afirmou em janeiro seu interesse em desenvolver uma linha proprietária de chips de para contornar o atual domínio da Nvidia no mercado de GPUs voltadas à IA.
A Microsoft e a OpenAI não comentaram. Contudo, a companhia conhecida pelo Windows afirmou ao Business Insider que está “sempre planejando as próximas inovações de infraestrutura necessárias para continuar levando adiante a capacidade de IA”.
Com informações do Estadão Conteúdo
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