Moody’s rebaixa rating da Azul por riscos de liquidez

A agência de classificação de risco de crédito Moody’s rebaixou na última sexta-feira a classificação corporativa (CFR) da companhia aérea Azul, de “Caa1” para “Caa2”. LEIA MAIS: Confira os resultados da Azul e das demais companhias de capital aberto no portal Valor Empresas 360 A agência também rebaixou de “B3” para “Caa1” a classificação da […]

A agência de classificação de risco de crédito Moody’s rebaixou na última sexta-feira a classificação corporativa (CFR) da companhia aérea Azul, de “Caa1” para “Caa2”.

LEIA MAIS: Confira os resultados da Azul e das demais companhias de capital aberto no portal Valor Empresas 360

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A agência também rebaixou de “B3” para “Caa1” a classificação da dívida sênior garantida de primeiro grau e de “Caa1” para “Caa2” a classificação das dívidas seniores garantidas da Azul Secured Finance LLP, e de Caa2 para Caa3 as classificações da dívida sênior não garantida da Azul Investments LLP. Todas as notas citadas estão classificadas como grau especulativo.

A perspectiva para os emissores foi alterada de positiva para negativa.

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A informação sobre o rebaixamento foi divulgado pela Azul em arquivamento na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na noite do domingo (22). A decisão da agência é de sexta-feira (20), de acordo com a Azul.

Segundo comunicado da agência, o rebaixamento das classificações reflete os resultados mais fracos que a empresa registrou durante 2024 e a queima de caixa resultante, o que aumentou os riscos de liquidez.

“A Azul gerou R$ 1,2 bilhão em lucro operacional durante o primeiro semestre de 2024, mas altas necessidades de capital de giro, carga de dívida e despesas de capital levaram a uma queima de caixa acumulada de R$ 1,2 bilhão no mesmo período. A posição de caixa da Azul caiu para R$ 1,4 bilhão no final de junho de 2024, de cerca de R$ 1,9 bilhão no final de 2023. A empresa tem R$ 5,9 bilhões em obrigações financeiras e de arrendamento com vencimento no curto prazo”, diz o informe.

Segundo a Moody’s, com o aumento do risco de liquidez da Azul, a empresa precisará buscar renegociações adicionais com arrendadores e financiamento adicional para suprir suas necessidades de liquidez.

*Com informações do Valor Econômico

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