Não há perspectiva de melhora na China a curto prazo, aponta cervejaria AB Inbev
O ambiente industrial e a demanda do consumidor na China não devem reportar uma melhoria de perspectivas a curto prazo, na avaliação da cervejaria AB Inbev. A companhia realizou, nesta quinta-feira (31), teleconferência de resultados do terceiro trimestre. O relatório trimestral aponta que a divisão de negócios Ásia-Pacífico registrou queda de 11,4% no volume total […]
O ambiente industrial e a demanda do consumidor na China não devem reportar uma melhoria de perspectivas a curto prazo, na avaliação da cervejaria AB Inbev. A companhia realizou, nesta quinta-feira (31), teleconferência de resultados do terceiro trimestre.
O relatório trimestral aponta que a divisão de negócios Ásia-Pacífico registrou queda de 11,4% no volume total e de 9,5% na receita líquida, para US$ 1,69 bilhão, mesmo com o avanço de 2,2% na receita por hectolitro. O Ebitda caiu 15,3% no comparativo anual, para US$ 503 milhões, enquanto a margem Ebitda ficou em 29,8%, recuo de 2,13 pontos percentuais.
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Consumo na China
A receita da AB Inbev na China caiu 16%, de acordo com o diretor-presidente Michel Doukeris, por causa da menor demanda. Os executivos apontam que a população chinesa está frequentando menos restaurantes, bares e demais ocasiões de consumo fora de casa.
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A avaliação da cervejaria é de uma estabilidade no cenário a curto prazo, sem uma perspectiva de melhorias, mas também sem expectativa de piora. “Quando olhamos para as condições gerais do mercado, elas não estão se deteriorando ainda mais”, afirmou Doukeris.
A expectativa da AB Inbev é de que, com o controle de preços e estoques no país, a companhia tenha condições de se recuperar mais rápido em um cenário de melhoria das condições.
“Estamos otimistas sobre isso, mas acreditamos que vamos ter algum tempo antes de ver as condições na China melhorarem”, afirmou Michel Doukeris.
*Com informações do Valor Econômico