Parte da outorga do leilão de saneamento do Piauí será destinada a PDV na estatal
Parte da outorga arrecadada no leilão de saneamento do Piauí, realizado nesta quarta (30), será destinado a um programa de demissão voluntária (PDV) dos funcionários da estatal Agespisa (Águas e Esgotos do Piauí), afirmou o governador Rafael Fonteles (PT). Hoje, a companhia tem cerca de 850 empregados, segundo ele. A concessão prevê cerca de R$ […]
Parte da outorga arrecadada no leilão de saneamento do Piauí, realizado nesta quarta (30), será destinado a um programa de demissão voluntária (PDV) dos funcionários da estatal Agespisa (Águas e Esgotos do Piauí), afirmou o governador Rafael Fonteles (PT). Hoje, a companhia tem cerca de 850 empregados, segundo ele.
A concessão prevê cerca de R$ 1 bilhão de outorga, que será paga pela Aegea, vencedora da licitação, ao governo. Do valor total, 50% irão para o Estado e outros 50% serão distribuídos entre as prefeituras.
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O contrato inclui 224 cidades, mas três já têm concessões em curso, só entram na operação após o fim dos contratos: a área urbana da capital Teresina, hoje já operada pela Aegea, Landri Sales e Antônio Almeida.
O governo ainda não decidiu o futuro da Agespisa, segundo o governador. “Certamente, teremos um programa robusto de PDV, como já estava acontecendo desde a concessão de 2017. Ou vai ser mudado o escopo da empresa ou vamos caminhar para uma definição. Estamos estudando possibilidades, vamos precisar de mais tempo”, afirmou a jornalistas, após a licitação, realizada na sede da B3, em São Paulo.
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Fonteles minimizou a falta de competição e disse que a concessão, por incluir áreas rurais e dispersas, era desafiadora. “Era um desafio muito grande, é a primeira concessão que inclui todos os municípios e zona rural. O Piauí tem característica de ter uma das menores densidades populacionais do Brasil, o que o torna menos atrativo. Isso tornou certame mais difícil”, afirmou ele, dizendo que o Estado ficou feliz com o êxito do projeto.
*Com informações do Valor Econômico