Petrobras (PETR4) informa descoberta de petróleo em águas da Bacia Potiguar, na Margem Equatorial
Petrobras (PETR4) informa descoberta de petróleo em águas da Bacia Potiguar, na Margem Equatorial
Poço está situado próximo à fronteira entre Ceará e Rio Grande do Norte, a cerca de 190 quilômetros de Fortaleza e 250 quilômetros de Natal, a 2.196 metros de profundidade
A Petrobras (PETR4) comunicou há pouco que descobriu uma acumulação de petróleo em águas ultra profundas da Bacia Potiguar, no poço exploratório Anhangá, da Concessão POT-M-762_R15.
O poço está situado próximo à fronteira entre Ceará e Rio Grande do Norte, a cerca de 190 quilômetros de Fortaleza e 250 quilômetros de Natal, a 2.196 metros de profundidade, na Margem Equatorial brasileira.
Segundo comunicado da companhia, esta é a segunda descoberta na Bacia Potiguar em 2024 e foi precedida pela comprovação da presença de hidrocarboneto no Poço Pitu Oeste, localizado na Concessão BM-POT-17, a cerca de 24 quilômetros de Anhangá. A Petrobras é a operadora de ambas as concessões com 100% de participação.
As descobertas ainda necessitam de avaliações complementares. “As atividades exploratórias na Margem Equatorial representam mais um passo no compromisso da Petrobras em buscar a reposição de reservas e o desenvolvimento de novas fronteiras exploratórias que assegurem o atendimento à demanda global de energia durante a transição energética”, diz o comunicado.
A estatal acrescenta que a constatação de reservatórios turbidíticos de idade Albiana portador de petróleo é inédita na Bacia Potiguar. A companhia pretende investir US$ 7,5 bilhões em exploração até 2028, sendo US$ 3,1 bilhões na Margem Equatorial, que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte.
Está prevista a perfuração de 50 novos poços exploratórios no período, sendo 16 na região da Margem Equatorial. “Caso o Brasil mantenha a demanda de petróleo nos patamares atuais e não sejam incorporadas novas reservas, o País poderá se tornar um importador de petróleo, daí a importância da diversificação energética, garantindo tanto a oferta de petróleo, como também investimentos em novas energias de baixo carbono”, conclui o documento.