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Petrobras reduz preço de gás natural em 1,41% a partir de 1º de novembro
A Petrobras informou em comunicado a redução de 1,41% nos preços de venda da molécula de gás, em relação ao trimestre anterior, conforme os contratos acordados pela companhia com as distribuidoras. O reajuste entrará em vigor a partir de 1º de novembro.
No informe sobre o assunto, a Petrobras ressaltou que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas por preço de venda da molécula pela companhia. Também são levados em conta custo do transporte até a distribuidora, portfólio de suprimento de cada distribuidora, assim como por suas margens (e, no caso do GNV – Gás Natural Veicular, dos postos de revenda) e tributos federais e estaduais. A empresa destacou, ainda, que as tarifas ao consumidor são aprovadas por agências reguladoras estaduais, conforme legislação e regulação específicas.
A companhia ressaltou, também, que a atualização anunciada para 1º de novembro não se refere ao preço do GLP (gás de cozinha), envasado em botijões ou vendido a granel.
No informe, a empresa detalhou que os contratos com as distribuidoras preveem atualizações trimestrais da parcela do preço relacionada à molécula do gás. Essa variação no preço, para cima ou para baixo, é vinculada às oscilações do petróleo Brent e da taxa de câmbio R$/US$, detalhou a companhia. Para o trimestre que se inicia em novembro de 2024, a referência do petróleo caiu 7,43% e o câmbio teve apreciação de 5,45%, informou ainda a empresa.
No comunicado sobre a decisão, a Petrobras apresentou um histórico sobre o panorama de preços no setor. Desde dezembro de 2022, informou a empresa, o preço médio da molécula vendido às distribuidoras acumula redução da ordem de 18%, incluindo os efeitos da redução de 1,4% de novembro.
Além disso, a empresa destacou que, este mês, aprovou nova carteira comercial com “produtos mais competitivos”, no entendimento da empresa, para fornecimento de volumes contratados para 2025 em diante.
Em nota, o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da “oferecer preços de gás natural competitivos para os consumidores, a fim de aumentar a demanda de gás, um insumo importante para a transição energética por emitir menos CO2”. “Estamos trabalhando para isso. Aprovamos um prêmio de incentivo à demanda para compromissos acima do mínimo já estabelecido e, só este ano, fechamos contratos com volume de 20 milhões de m³/dia com as distribuidoras”, acrescentou o executivo.
Outro ponto destacado pela companhia foi a aprovação, para todos os clientes contratados, de “um novo mecanismo de incentivo à demanda, com preço mais de 10% inferior aos preços atuais para consumos acima do compromisso mínimo, o que permitirá ao cliente pagar menos pelo gás, de acordo com seu consumo”.
A Petrobras fez, ainda, um panorama em relação às novidades nessa área, nos negócios da empresa. Houve, informou a empresa, aumento da oferta de gás natural com o início de operação do Projeto Integrado Rota 3, após a inauguração do Complexo de Energias Boaventura, localizado em Itaboraí. Nessa estrutura, está a unidade de processamento de gás natural (UPGN) com capacidade de processar até 21 milhões de metros cúbidos ao dia (m³/dia) de gás natural, bem como nova infraestrutura de escoamento de gás com capacidade de escoamento de até 18 milhões de m³/dia.
*Com informações do Valor Econômico
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