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Prio mira futuro como operador do campo de Peregrino, diz presidente da petroleira
O presidente da Prio, Roberto Monteiro, disse, nesta sexta-feira (27), que existe uma expectativa na companhia de se tornar eventualmente operadora do campo de petróleo de Peregrino. Para isso, seria necessário um desinvestimento por parte da Equinor, atual operadora da área com 60% de participação.
A Prio anunciou, na manhã dessa sexta, a compra de participação da empresa chinesa Sinochem em Peregrino, na Bacia de Campos, por US$ 1,91 bilhão. A conclusão do negócio ainda depende de avaliação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), nos próximos 60 dias. A Equinor tem 30 dias para se manifestar.
“Expectativa é que a Equinor não exerça direito de preferência”, disse Monteiro, em teleconferência sobre a negociação. “Se, eventualmente, a Equinor desistir do campo, temos interesse em nos tornar operadores.”
O caixa da Prio, depois de ajuste de preço da operação, deve ficar entre US$ 585 milhões e US$ 635 milhões, segundo o executivo. O tamanho do ajuste será conhecido após as aprovações do Cade.
“Estamos muito confortáveis do ponto de vista financeiro, afirmou. “Vamos continuar alocando capital em fusões e aquisições ou recompra de ações.”
Monteiro reforçou o interesse da Prio sobre o ativo, por conta da proximidade, de 28 quilômetros, com a plataforma que a companhia já tem no campo de Tubarão Martelo. O campo de Peregrino é um ativo em águas rasas e tem três plataformas fixas e uma plataforma flutuante do tipo FPSO, na sigla em inglês, que produz e armazena o óleo.
Na teleconferência, Monteiro também comentou sobre a situação do campo de Wahoo, que ainda aguarda licenças de perfuração e de lançamento de linhas. “A licença de perfuração de Wahoo deve sair perto do final do ano, e de lançamento de linha entre novembro e dezembro”, disse.
“Esperamos começar a perfurar ainda este ano e lançar linha início do ano que vem. O primeiro óleo deve ser entre primeiro e segundo trimestre de 2025”, acrescentou.
*Com informações do Valor Econômico
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