Produção da indústria calçadista em 2025 deve crescer 2%, nível acima do pré-pandemia, diz Abicalçados
A produção da indústria calçadista deve crescer 2% em 2025, ultrapassando 900 milhões de pares, de acordo com estimativas da Associação Brasileira da Indústria de Calçados (Abicalçados). O presidente da entidade, Haroldo Ferreira, participou, nesta terça-feira (12), de coletiva de imprensa na feira de negócios BFShow, em São Paulo (SP). O crescimento deve ser sustentado […]
A produção da indústria calçadista deve crescer 2% em 2025, ultrapassando 900 milhões de pares, de acordo com estimativas da Associação Brasileira da Indústria de Calçados (Abicalçados). O presidente da entidade, Haroldo Ferreira, participou, nesta terça-feira (12), de coletiva de imprensa na feira de negócios BFShow, em São Paulo (SP).
O crescimento deve ser sustentado pelo consumo interno, em linha com o registrado nos últimos anos. Dados da Abicalçados apontam que o mercado interno foi responsável por 85% da demanda entre os meses de janeiro e setembro de 2024.
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Na avaliação dos executivos do setor, a concorrência asiática representa um obstáculo para as vendas no Brasil e também no mercado externo, um dos espaços em que a indústria planeja aumentar sua participação.
Haroldo Ferreira afirma que o setor está em negociação com o governo federal para implementar um programa antidumping contra os produtos oriundos do Vietnã e da Indonésia. Os dois países asiáticos são atuais líderes mundiais de produção, especialmente no segmento esportivo.
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O baixo custo de produção da indústria asiática também foi destacado pelo diretor-presidente da Vulcabras, Pedro Bartelle, que disputa o segmento esportivo. De acordo com Bartelle, os maquinários e sistemas utilizados na indústria nacional estão no mesmo patamar de qualidade do mercado global. “O que nós não temos é o custo de mão de obra da China”, disse.
O presidente da Calçados Beira Rio, Roberto Argenta, afirmou que a exportação para América Latina é um dos caminhos para competir a nível global com os produtores asiáticos. “Não se vê nenhuma ação concreta para melhorar as exportações, especial entre para América Latina, mas também atingimos Europa e praticamente todo o mundo”, afirmou.
*Com informações do Valor Econômico