Projeção de crescimento dos supermercados para 2025 é de 2,70%, ante 3,72% em 2024, aponta Abras
Em meio a maior pressão da inflação, juros e dólar, a projeção para o crescimento dos supermercados em 2025 será de 2,70%, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). A projeção é inferior ao desempenho de 2024, quando o consumo nos lares Brasileiros cresceu 3,72%. Leia mais: Venda de medicamentos em supermercados ‘é questão de […]
Em meio a maior pressão da inflação, juros e dólar, a projeção para o crescimento dos supermercados em 2025 será de 2,70%, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). A projeção é inferior ao desempenho de 2024, quando o consumo nos lares Brasileiros cresceu 3,72%.
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Segundo Marcio Milan, presidente da associação, a recuperação do mercado de trabalho e a ampliação da renda dos consumidores tiveram um impacto mais significativo no ano passado. “Olhando pra frente, vemos mais aumento de preços nos primeiros meses do ano”, disse Milan.
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Em novembro, o Valor antecipou que a indústria de consumo abriu negociações com o varejo para revisão das tabelas de preço, em função da escalada do dólar. Na comparação entre dezembro de 2024 e dezembro de 2023, a alta foi de 7,23%, enquanto, em relação a novembro, o avanço chegou a + 12,81%.
Todos os indicadores são deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e contemplam todos os formatos de supermercados. O AbrasMercado – indicador que mede a variação de preços da cesta de 35 produtos de largo consumo – fechou 2024 em alta de 9,96%.
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Os preços passaram de R$ 722,57, em dezembro de 2023, para R$ 794,56, em dezembro de 2024, na média nacional. A cesta já apresentou alta em janeiro, sendo cotada em R$ 803,37.
Entre os produtos básicos, a principal variação ao longo do ano passado foi observada no café torrado e moído (+39,60%), seguido por óleo de soja (+29,22%), leite longa vida (+18,83%), arroz (+8,24%). Já as quedas foram puxadas pelo feijão (-8,58%) e açúcar refinado (-0,41%).
*Com informações do Valor Econômico