Queda de aeronave no Cazaquistão não deve impactar ações da Embraer, diz Bradesco BBI

Segundo analistas do banco de investimentos, notícias de um ataque por engano de drones da Rússia alivia pressão sobre empresa

Empresas citadas na reportagem:

As ações da Embraer (EMBR3) iniciaram o pregão em queda nesta quinta-feira (26), um dia após a queda de uma aeronave E190, fabricada pela companhia brasileira, no Cazaquistão.

Por volta das 11h40, os papéis da empresa recuavam 0,13%, negociados a R$ 55,44. Um jato de passageiros vendido pela empresa à Azerbaijan Airlines caiu na véspera, no dia de Natal, perto da cidade de Aktau, no Cazaquistão. No acidente morreram 38 pessoas. Vinte e nove sobreviveram.

Queda de aeronave: impacto nas ações da Embraer

Mas, segundo relatório do Bradesco BBI, o acidente não deve ter impactos significativos nas ações da empresa. Isso porque, agora, diz o BBI, surgem indícios, cada vez mais fortes, de um acidente bélico.

Segundo os analistas Victor Mizusaki, Andre Ferreira e Leandro Neto, comenta-se sobre um ataque por engano de drones da Rússia e não por problemas de fabricação da aeronave.

“Autoridades ainda investigam as causas do acidente, mas notícias da mídia mostram sinais evidentes de que foi causado por fatores externos”, afirma o banco. Originalmente, havia a suspeita de que pássaros pudessem ter entrado nas turbinas.

O Bradesco BBI tem recomendação de compra para Embraer, com preço-alvo em US$ 43 para os recibos de ação (ADRs) negociados na Bolsa de Nova York (Nyse), potencial de alta de 17,5% sobre o fechamento de terça-feira (24).

Com informações do Valor Econômico

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