Rio representa 74% da produção de gás natural no país, diz estudo da Firjan

O Estado do Rio de Janeiro representa 74% da produção de gás natural no país, de acordo com estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) divulgado nesta quinta-feira (30). Segundo o estudo, a produção fluminense cresceu 6% em 2024, para 113 milhões de metros cúbicos por dia, enquanto a média […]

O Estado do Rio de Janeiro representa 74% da produção de gás natural no país, de acordo com estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) divulgado nesta quinta-feira (30).

Segundo o estudo, a produção fluminense cresceu 6% em 2024, para 113 milhões de metros cúbicos por dia, enquanto a média nacional foi de 151 milhões de metros cúbicos por dia.

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Apesar disso, conforme a Firjan, a disponibilização do gás natural recuou cerca de 5 milhões de metros cúbicos por dia em relação a 2023 por conta da reinjeção nos campos de petróleo. O aproveitamento de gás natural em 2024 no país foi de 33%, enquanto no Rio foi de 23%.

Segundo a entidade, nos próximos dez anos, são estimados cerca de R$ 150 bilhões em investimentos na cadeia de valor do gás natural.

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Patricia Baran, diretora-geral interina da Agência Nacional do Petróleo e Gás Natural (ANP), disse em evento de divulgação do estudo que a agência pretende entregar regulamentações pendentes do setor de gás em 2025.

“Os projetos são resultado da confiança dos fornecedores no mercado de gás. A ANP vem se desdobrando em um cenário de recursos escassos para entregar agenda do mercado de gás em 2025”, afirma.

Há expectativa sobre os novos projetos para ampliar a oferta de gás no país. O projeto Raia, localizado na Bacia de Campos e operado pela norueguesa Equinor, com parceria da Repsol Sinopec e Petrobras, deve expandia a oferta de gás em 16 milhões de metros cúbicos por dia.

De acordo com a Firjan, o valor representa cerca de 15% do volume da demanda brasileira. A previsão é de que o projeto entre em operação em 2028 e gere R$ 54 bilhões em royalties e participações especiais, conforme o estudo.

*Com informações do Valor Econômico

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