Já parou para pensar em como a educação é importante para qualquer ser humano? Tanto que este tipo de tema faz parte das leis de cada país. Aqui no Brasil, por exemplo, existe a chamada Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).
E entre tantos pontos abordados por esta lei, destacamos o artigo 2º que afirma que “a educação é dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”
Desafios da educação no Brasil
Mas mesmo existindo regras, o nosso país ainda precisa melhorar diversos aspectos para que tenhamos acesso a uma educação de qualidade. Desse modo, será que dá para ser otimista com um Brasil que ofereça educação para todos?
Durante a entrevista para o Visão de Líder, Rodrigo Galindo, chairman da Cogna Educação respondeu esta questão:
“Acho que o Brasil venceu muitos desafios, como por exemplo o acesso à educação básica. Se a gente pensar, há 50 anos atrás as crianças não tinham acesso à educação básica (nopaís), e hoje 96% das crianças podem estudar”, analisa.
Mas claro que este é apenas um – importante – desafio que foi superado. Agora, de acordo com o empresário, é preciso vencer outros dois obstáculos.
“O desafio da qualidade e o desafio da permanência, porque as crianças precisam concluir o período escolar. (Portanto), eu sou cautelosamente otimista. Acho que a gente precisa evoluir mais rápido”, afirma.
Rodrigo Galindo: ‘poder público deve priorizar educação de qualidade’
E essa evolução mencionada pelo empresário começa, claro, pela educação básica. Afinal de contas, segundo Galindo, atualmente, o ensino superior recebe muitos alunos com defasagem em áreas básicas da educação.
“Então, esses alunos acessam uma faculdade, mas não conseguem acompanhar a turma e ficam pra trás já no primeiro mês. Por outro lado, a gente não vai resolver isso barrando esses alunos na universidade. Porque, dessa forma, você só cria uma parede para esses alunos se desenvolverem”, esclarece.
O chairman da Cogna Educação afirma que a empresa realiza um trabalho de tentar trazer as competências da educação básica como atividades complementares, mas ainda assim, muitos alunos não conseguem seguir adiante, exatamente porque a formação não aconteceu na época correta.
“Portanto, a gente tem que priorizar a educação básica. A prioridade do poder público, na minha opinião, tem que ser educação básica de qualidade e que garanta que o aluno fique até o final do processo”, analisa Galindo.
Público e privado unidos
E ao longo do bate-papo com a Inteligência Financeira, o chairman da Cogna Educação falou também sobre como a iniciativa privada pode ajudar o poder público neste aspecto da educação básica. Além de outros assuntos de extrema relevância que você confere no nosso videocast Visão de Líder.