Novo presidente do Starbucks quer melhorar operações em lojas e simplificar cardápios
Brian Niccol afirmou que os cafés precisam ser mais acolhedores e evitar serem sobrecarregados com pedidos para viagem
O novo diretor-presidente do Starbucks, Brian Niccol, disse que sua primeira prioridade no cargo é melhorar as operações das lojas nos Estados Unidos.
Afinal, ele afirmou que os cafés precisam ser mais acolhedores e evitar serem sobrecarregados com pedidos para viagem.
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Niccol afirmou na terça-feira (10), em uma carta aos funcionários, clientes e acionistas da Starbucks, que os atendentes precisam de tempo para melhor atender os clientes e entregar os pedidos no prazo, especialmente pela manhã.
Melhorar ambiente nas lojas
Os cafés da rede, segundo ele, precisam equilibrar a rapidez dos pedidos para viagem com a criação de um ambiente agradável para os clientes que preferem ficar mais tempo no local.
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“Em alguns lugares, especialmente nos EUA, nem sempre estamos entregando o que deveríamos”, disse Niccol, que assumiu o cargo de CEO da rede na segunda-feira.
“Fica parecendo algo impessoal, os cardápios são confusos, o produto é inconsistente, a espera é longa demais ou muito caótica.”
Expectativas de Wall Street
Afinal, Wall Street, líderes da empresa e clientes têm grandes expectativas de que Niccol melhore as operações das lojas Starbucks.
Principalmente, onde os preços mais altos e as lojas congestionadas reduziram o tráfego e dificultaram o trabalho das equipes de baristas.
O conselho da Starbucks, investidores e o antigo presidente Howard Schultz elogiaram Niccol, ex-CEO do Chipotle.
Ele é considerado um líder com a experiência operacional necessária para reverter a situação da maior rede de cafeterias do mundo após um período turbulento.
Novo CEO passou tempo na operação
Niccol disse que passou tempo com equipes da empresa nas áreas de operações, design de lojas, marketing e desenvolvimento de produtos.
Isso aconteceu nas semanas desde que foi nomeado para o cargo, enquanto conversava com clientes e baristas.
Ele disse que as pessoas amam o Starbucks, mas que a empresa se afastou de sua missão principal de servir café de alta qualidade em lojas que pareçam espaços de convivência.
“Estou fazendo um compromisso, vamos voltar ao que a Starbucks representa”, escreveu Niccol, que afirmou ser um cliente antigo do Starbucks.
Starbucks longe de suas raízes
Afinal, os sentimentos de Niccol refletem os de Schultz, que nos últimos meses afirmou publicamente que a rede se desviou de suas raízes e não estava oferecendo um bom serviço aos clientes.
No entanto, Schultz disse na terça-feira que apoiava totalmente as observações e a agenda de Niccol. “Estou muito otimista sobre o futuro da empresa e sobre a liderança que Brian vai proporcionar”, afirmou.
Niccol explicou que o Starbucks vai investir em tecnologia para melhorar as operações e o aplicativo da rede. As lojas terão assentos confortáveis e um design pensado, acrescentou.
Melhora na comunicação
O Starbucks precisa melhorar sua comunicação, disse Niccol, e desfazer equívocos sobre sua marca.
Recentemente, a empresa recebeu críticas em meio ao conflito entre Israel e Gaza, com grupos pró-Israel e pró-Palestina acusando a rede de tomar partido.
Executivos têm rebatido as acusações, afirmando que o Starbucks condena toda forma de violência e que a posição da empresa foi mal interpretada, mas as críticas continuaram a impactar suas vendas.
Olho no cenário internacional
Aliás, no cenário internacional, Niccol disse que pretende aprender mais sobre os mais de 80 mercados globais da empresa, incluindo a China.
Alguns analistas e investidores, incluindo a gestora ativista Elliott Investment Management, que adquiriu participação na Starbucks, têm incentivado o Starbucks a deixar operadores locais gerirem as operações da rede na China.
Niccol afirmou que precisa entender melhor o caminho para crescer no “dinâmico mercado” da China, enquanto vê potencial para expansão em regiões como Oriente Médio, Ásia, Europa e América Latina.
Há pouco, as ações do Starbucks subiam 0,08% na Nasdaq, em Nova York.
Com informações do Valor Econômico