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Usiminas lucra R$ 163,5 milhões no 3º trimestre com redução de custos e aumento de vendas
A Usiminas teve lucro de R$ 163,5 milhões no terceiro trimestre, revertendo prejuízo de R$ 211,9 milhões do mesmo período de 2023. As receitas da siderúrgica alcançaram R$ 6,81 bilhões entre julho e setembro, crescimento de 2% na comparação anual. Sobre o segundo trimestre, o faturamento subiu 7%.
O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ficou em R$ 457,8 milhões, cerca de 27 vezes mais do que os R$ 16,8 milhões há um ano. Em termos ajustados, o Ebitda foi de R$ 426,2 milhões, revertendo número negativo de R$ 19,9 milhões.
“No terceiro trimestre, confirmamos as expectativas de avanços na eficiência operacional na unidade de siderurgia”, afirma a empresa. Eles destacam que isso ajudou na redução de custos, o que, combinado com maior volume de vendas internas, impulsionou os resultados.
Segundo a Usiminas, o custo dos produtos vendidos caiu 2% em um ano, a R$ 6,4 bilhões. Na comparação com o segundo trimestre, houve alta de 6%. As despesas operacionais caíram 37% no terceiro trimestre, a R$ 262,5 milhões. Sobre o segundo trimestre, a queda foi de 26%.
O resultado financeiro da Usiminas foi positivo em R$ 55,8 milhões, revertendo número negativo de R$ 97,8 milhões há um ano, refletindo principalmente os ganhos cambiais líquidos em decorrência da desvalorização do real ao longo do trimestre, impactando positivamente seus passivos em dólar.
A empresa tinha R$ 5,9 bilhões em caixa ao fim do terceiro trimestre, contra R$ 5,7 bilhões há um ano, impulsionado por geração de caixa operacional de R$ 518 milhões e redução no capital de giro. A dívida líquida era de R$ 644 milhões, contra R$ 353 milhões há um ano.
Os investimentos da Usiminas ficaram em R$ 202 milhões no terceiro trimestre e a empresa anunciou redução na sua meta de investimentos no ano para R$ 1 bilhão. Anteriormente, a siderúrgica previa investimentos entre R$ 1,7 bilhão e R$ 1,9 bilhão no ano.
Para o quarto trimestre, a Usiminas afirma que as perspectivas são de continuidade na melhoria do Ebitda e de suas margens por conta do bom desempenho operacional na unidade de siderurgia. Além da melhor eficiência operacional, serão aplicados reajustes feitos recentemente no preço do aço.
*Com informações do Valor Econômico
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