Gustavo Pimenta, da Vale (VALE3), diz que guerra comercial reforça importância de ter negócio competitivo

Executivo indicou que a mineradora não sofreu diretamente impacto do tarifaço nos resultados financeiros

O presidente da Vale (VALE3), Gustavo Pimenta, afirmou nesta sexta-feira (25) que o atual cenário de guerra comercial reforça a importância de a companhia ter um negócio competitivo. Pimenta participa de teleconferência sobre os resultados da Vale no primeiro trimestre.

“Apesar da volatilidade do mercado, continuamos otimistas”, afirmou Pimenta.

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O atual cenário de guerra comercial teve início depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elevou as tarifas cobradas dos produtos importados de diversos países. A China, segunda maior economia do mundo, retaliou e hoje ambos os países têm taxas superiores a 100% no comércio bilateral.

O executivo acrescentou que a empresa não sofreu impacto do tarifaço nas operações ou resultados financeiros e ressaltou que a mineradora monitora a situação de perto, apesar de vender poucos volumes para os Estados Unidos.

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Vale e a guerra comercial

O vice-presidente executivo comercial e desenvolvimento da Vale, Rogério Nogueira, afirmou que o mercado está “volátil e difícil de prever” no atual cenário de guerra comercial entre Estados Unidos e China.

Segundo ele, os clientes da mineradora têm esperado notícias do governo chinês e há a expectativa e que ocorra uma reunião entre os governos, o que deve acontecer nas próximas semanas.

O executivo destacou ainda que há a expectativa de reação do governo chinês ao tarifaço, com incentivos ao consumo doméstico.

Em termos de preços, ele ressaltou que a perspectiva é de um ano com preços estáveis, nos mesmos níveis das cotações atuais.

Também na teleconferência, o vice-presidente executivo de finanças e relações com investidores da Vale, Marcelo Bacci, afirmou que nos próximos trimestres a dívida líquida expandida — que também considera obrigações como a reparação pelo acidente com a barragem de Brumadinho — vai voltar ao patamar médio da meta, que é de oscilar entre US$ 10 bilhões e US$ 20 bilhões.

No primeiro trimestre, a dívida líquida expandida fechou em US$ 18,2 bilhões.

Com informações do Valor Econômico

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