Nobel de Economia é dado a pesquisadores que estudaram diferenças de prosperidade entre as nações

Daron Acemoglu, Simon Johnson e James Robinson receberam o Prêmio Nobel de Economia em 2024 pelos estudos sobre as diferenças de prosperidade entre as nações. O comitê que concede o prêmio, conhecido oficialmente como o Sveriges Riskbank Prize in Economic Sciences, em memória de Alfred Nobel, disse que o estudo dos três economistas ajudou a […]

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Daron Acemoglu, Simon Johnson e James Robinson receberam o Prêmio Nobel de Economia em 2024 pelos estudos sobre as diferenças de prosperidade entre as nações.

O comitê que concede o prêmio, conhecido oficialmente como o Sveriges Riskbank Prize in Economic Sciences, em memória de Alfred Nobel, disse que o estudo dos três economistas ajudou a ampliar o entendimento sobre as razões de alguns países se tornam ricos e outros não prosperam e ajudaram a explicar “como as instituições são formadas e afetam prosperidade”

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Acemoglu e Johnson são professores do Departamento de Economia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês). O nome de Acemoglu já tinha circulado na lista de possíveis vencedores do Prêmio Nobel de Economia em 2023. Robinson é professor da Universidade de Chicago. Acemoglu e Robinson são autores do livro “Porque as nações falham” (ed. Intrínseca).

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Na coletiva de imprensa em seguida à divulgação do prêmio, Acemoglu afirmou que estava surpreso e honrado. “É um choque e uma notícia incrível”, disse, em uma entrevista por vídeo. Ele explicou que seus estudos tentam “traçar as origens das origens das instituições a partir de seu passado no colonialismo”.

“[Nossos estudos] mostram que diferentes estratégias de colonialismo levaram a diferentes instituições e os efeitos persistentes que tiveram nos países, as consequências nessas instituições”, afirmou.

No texto que explica a escolha dos nomes, a Academia Real apontou que os estudos dos três premiados demonstraram a importância das instituições sociais para a prosperidade de um país. Sociedades com um Estado de direito mais fraco e instituições que exploram a população não geram crescimento ou mudanças para melhor. “A pesquisa dos laureados nos ajuda a entender a razão disso”.

Ao colonizar grande parte do mundo, explicou o texto, as instituições nessas sociedades mudaram: “Isso foi algumas vezes dramático, mas não ocorreu da mesma maneira em toda parte. Em alguns lugares, o objetivo era explorar a população indígena e extrair recursos para o benefício dos colonizadores. Em outros, os colonizadores formaram sistemas políticos e econômicos inclusivos em benefício de longo prazo para os migrantes europeus”.

A Academia Sueca afirmou que os laureados mostraram que uma das explicações para as diferenças entre a prosperidade dos países é o tipo de instituição forma em cada um deles:

“Instituições inclusivas foram geralmente introduzidas em países que eram pobres quando foram colonizados. Ao longo do tempo, resultaram uma população geralmente próspera. Esta é uma razão importante para que antigas colônias que já foram ricas agora são pobres e vice-versa”, defendeu a Academia.

Na semana passada, foram divulgados os vencedores das demais categorias do Prêmio Nobel. A organização japonesa Nihon Hidankyo, formada por sobreviventes de Hiroshima e Nagasaki e que luta pela abolição das armas nucleares, venceu o Prêmio Nobel da Paz 2024.

O Nobel de Física, por sua vez, foi para os cientistas John Hopfield e Geoffrey Hinton, por suas “descobertas e invenções fundamentais que permitem o aprendizado de máquina (machine learning, em inglês) com redes neurais artificiais”. Essas redes são essenciais para o desenvolvimento da inteligência artificial (IA), permitindo que computadores realizem tarefas complexas de maneira similar ao cérebro humano.

*Com informações do Valor Econômico

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