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Nova bolsa de valores do Rio de Janeiro: quando ela começa a operar?
Empresas citadas na reportagem:
A nova bolsa de valores do Rio de Janeiro deve começar a operar no segundo semestre do ano que vem. A informação foi confirmada pela prefeitura da cidade. A divulgação ocorreu nesta quarta-feira (3). O projeto foi desenvolvido pela empresa Americas Trading Group (ATG).
Então, durante a cerimônia o prefeito do Rio, Eduardo Paes, sancionou a lei municipal de incentivo à instalação da bolsa de valores na cidade.
Bolsa do Rio vai bater de frente com São Paulo?
“A volta da bolsa de valores é a ponta do iceberg”, disse o prefeito em divulgação feita pela prefeitura. “O setor privado percebeu que tem uma concorrência a ser feita com São Paulo”, completou o político.
Então, é preciso indicar que a bolsa do Rio surge para concorrer com a B3.
A bolsa de valores de São Paulo, por exemplo, obteve volume de negociação de R$ 20 bilhões na última terça-feira (2). A bolsa paulistana negocia os índices Ibovespa, IBr-X50, IBr-X e Itag, entre outros.
Assim, em seu site institucional a B3 afirma ser “uma das principais empresas de infraestrutura de mercado financeiro no mundo, com atuação em ambiente de bolsa e de balcão”.
Quantas bolsas de valores têm no Brasil?
Dessa forma, há apenas uma bolsa de valores no Brasil. Justamente a B3.
Assim, a antiga bolsa de valores do Rio de Janeiro fechou há cerca de 20 anos.
“Após mais de 20 anos, a cidade (Rio de Janeiro) vai ganhar uma nova bolsa de valores”, afirmou no mesmo comunicado Claudio Pracownik, CEO da Americas Trading Group (ATG).
Por que o Brasil terá uma nova bolsa de valores?
O setor financeiro, entre 2021 e 2023, foi o quarto maior pagador de impostos (ISS) do Rio de Janeiro.
Dessa forma, o valor chega a R$ 1,5 bilhão segundo a Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento da cidade. Esse montante corresponde a 9,1% da arrecadação total.
Ainda de acordo com o comunicado da prefeitura, o Rio possui mais de quatro mil fundos. Ou 17,6% do total do Brasil. Esses fundos administram sob gestão R$ 2,2 trilhões.
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