Novos óculos de realidade virtual da Apple (AAPL34 ) são aposta de que o metaverso é o futuro – e os concorrentes concordam
Um dia após a Apple lançar o óculos de realidade aumentada, a empresa liderada por Tim Cook comprou na terça-feira (6) a Mira, uma startup de realidade aumentada com sede em Los Angeles
Os novos óculos de realidade virtual da Apple, anunciados na segunda-feira (5) são uma aposta de que o metaverso é o futuro – e outras empresas concordam. O headset Vision Pro, de US$ 3.499, entra no mercado para competir com modelos concorrentes de Meta, ByteDance (dona do TikTok), Samsung e Sony.
Um dia após a Apple lançar o óculos de realidade aumentada, a empresa liderada por Tim Cook comprou na terça-feira (6) a Mira, uma startup de realidade aumentada com sede em Los Angeles, que fabrica headsets para outras companhias e para o Exército dos Estados Unidos, noticiou o portal Verge, citando uma fonte familiarizada com o assunto.
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Os contratos militares da Mira incluem um pequeno acordo com a Força Aérea dos EUA e um contrato de 702.351 dólares com a Marinha, segundo registros do governo e comunicados à imprensa, disse o site.
O portal acrescentou que a Apple confirmou a aquisição, dizendo que compra empresas de tecnologia menores de tempos em tempos, e geralmente não discute seus propósitos ou planos.
A Apple também contratou pelo menos 11 funcionários da Mira como parte da aquisição, de acordo com a reportagem.
Estratégia diferenciada para o metaverso
A maior parte dessas empresas lançou os produtos buscando manter os preços baixos o suficiente para estimular milhões de novos usuários. A Apple, no entanto, optou por outra abordagem: mostrar tudo que um dispositivo do tipo é capaz de fazer a partir de um preço acessível para menos pessoas, de acordo com especialistas e desenvolvedores.
“Parece um dispositivo impressionante”, afirmou Matthew Ball, autor de um livro sobre o metaverso. Ao mesmo tempo, disse ele, é sete vezes mais caro que o Meta Quest 3. Tanto a Meta como a ByteDance vendem headsets por menos de US$ 500. Em vez de tentar competir com eles, a Apple está jogando um jogo de longo prazo de lentamente desenvolver um dispositivo de alta qualidade e reduzir o seu preço ao longo do tempo, analisou Ball.
“O dispositivo de entrada ainda não chegou”, comentou ele. O produto da Apple deverá servir à ponta mais alta do mercado, enquanto o da Meta, o mais baixo, avaliou Matt Fleckenstein, ex-líder de produto do headset de realidade aumentada da Microsoft, HoloLens.