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O primeiro trimestre de 2024 e o que ele nos trouxe em termos de investimentos?
Uma revisão de expectativas em relação a atuação do FOMC, o banco central americano, que foi postergando o início do ciclo de queda dos juros bem como a redução da sua magnitude.
Assim, nem mesmo essa calibragem foi capaz de frear os avanços nas estratégias internacionais pois seguimos observando ganhos relevantes nessa classe conforme a tabela abaixo.
Vale notar que se as estratégias internacionais estão na parte de cima da tabela, as estratégias locais estão na parte de baixo, confirmando novamente a importância de termos a diversificação internacional em nossos investimentos.
Eu falei um pouco sobre essa questão nesta coluna.
Assim, muita gente se frustrou com o desempenho dessas estratégias em 2022 o que por vezes acabou por levar ao seu desinvestimento.
Hoje notamos uma tendência para que haja pouca participação nos portfolios de forma geral a essa classe de ativos.
Mas isso tem se alterado à medida que os retornos têm se mantidos consistentes, o que chama novamente a atenção do investidor.
ETFs e a estratégia do Lego
Mas como compor essa parcela internacional através das estratégias indexadas?
Quais os resultados no médio/longo prazo?
Dessa forma, quando falamos sobre a possibilidade de pensarmos em ETFs e estratégias indexadas sob a ótica de um Lego, estamos reforçando a necessidade de termos um olhar de portfólio de investimentos.
E não apenas dos produtos.
Como eu consigo compor diversas peças de forma que o resultado esteja alinhado com meu objetivo? Como eles estão alinhados com meus objetivos?
Falei sobre esta estratégia aqui nesta coluna.
Qual o porcentual de investimento internacional?
Então, muita gente me pergunta qual o porcentual de investimento internacional, mas isso varia de investidor para investidor.
Dessa forma, o que costumo responder é: comece, entenda como esse investimento vai funcionar na prática e a partir daí você vai tendo conforto de achar o porcentual que esteja alinhado ao seu objetivo.
Assim, trago um exemplo pratico de como o investidor que tem uma parcela de investimento internacional consegue agregar valor aos seus investimentos com o passar do tempo.
A carteira 100% nacional tem custo de 0,22% sendo que a carteira nacional com fatia internacional de 18% tem custo de 0,30%.
Além disso, as estratégias aqui consideradas apresentam uma vantagem em relação a sua liquidez, permitindo uma maior agilidade ao investidor quando este quiser realização qualquer alteração.
Dessa forma, abaixo você consegue ver o resultado acumulado e na parte de baixo existe a quebra por algumas janelas.
Então, mais do que o resultado em si, o qual comprova o benefício de termos estratégias internacionais em nossos investimentos, chamo atenção para o fato de que essa diversificação ajuda em muito a reduzir a volatilidade dos investimentos, uma vez que estamos agregando um fator importante de descorrelação aos ativos locais.
Indo além, o chamado sharpe (um índice que calcula risco/retorno) também aponta que em um portfólio que agrega investimentos lá fora tende a ser melhor.
Assim, 2024 segue um ambiente favorável para a renda fixa, com oportunidades na renda variável local.
Mas não nos esqueçamos do único almoço grátis em investimentos – a diversificação, e aqui, a parcela internacional tem se mostrado uma grande aliada.
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