ONU acusa Israel de promover ‘política deliberada para destruir o sistema de saúde de Gaza’

Uma investigação da ONU afirmou, nesta quinta-feira (10), que Israel implementou uma política deliberada de destruição do sistema de saúde da Faixa de Gaza durante a guerra, ações que equivalem tanto a crimes de guerra quanto ao crime de extermínio contra a humanidade. “Israel implementou uma política deliberada para destruir o sistema de saúde de […]

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Uma investigação da ONU afirmou, nesta quinta-feira (10), que Israel implementou uma política deliberada de destruição do sistema de saúde da Faixa de Gaza durante a guerra, ações que equivalem tanto a crimes de guerra quanto ao crime de extermínio contra a humanidade.

“Israel implementou uma política deliberada para destruir o sistema de saúde de Gaza como parte de um ataque mais amplo contra Gaza”, afirmou a Comissão Independente Internacional de Inquérito das Nações Unidas, em comunicado. O relatório completo sobre a investigação será apresentado à Assembleia Geral da ONU, em 30 de outubro.

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O comunicado acusa o exército israelense de deliberadamente matar e torturar profissionais de saúde, de atacar veículos médicos e de restringir licenças para que pacientes deixassem a Faixa de Gaza. Como exemplo, a ONU cita a morte de uma menina palestina, Hind Rajab, em fevereiro, juntamente com familiares e dois socorristas que tentaram resgatá-la sob fogo israelense.

“As crianças, em particular, sofreram os maiores impactos desses ataques, sendo atingidas tanto direta quanto indiretamente pelo colapso do sistema de saúde”, escreveu a presidente da comissão e ex-alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay.

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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 10 mil pacientes que necessitam de evacuação médica urgente foram impedidos de sair de Gaza desde que a fronteira de Rafah com o Egito foi fechada, em maio. O Ministério da Saúde palestino afirma que quase 1 mil profissionais de saúde foram mortos em Gaza no último ano.

“Israel deve parar imediatamente sua destruição desenfreada e sem precedentes das instalações de saúde em Gaza”, declarou Pillay. “Ao fazer isso, Israel está atacando o próprio direito à saúde, com efeitos prejudiciais significativos a longo prazo sobre a população civil”.

ONU acusa ambos os lados de tortura e violência sexual

A declaração também afirma que o tratamento de prisioneiros palestinos em Israel e de reféns capturados por combatentes do Hamas no ataque de 7 de outubro foi investigado. A ONU acusou ambos os lados de envolvimento em tortura e violência sexual.

A Comissão de Inquérito tem um mandato amplo para coletar evidências e identificar suspeitos de crimes internacionais cometidos em Israel e em Gaza. Muitas vezes, as evidências reunidas por esses órgãos mandatados pela ONU servem de base para processos por crimes de guerra e podem ser usadas pelo Tribunal Penal Internacional.

*Com informações do Valor Econômico

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