Ouro atinge nova máxima histórica com foco em início de corte de juros pelo Fed

Os preços dos contratos futuros do ouro atingiram uma nova máxima histórica nesta sexta-feira e terminaram o pregão em alta de mais de 1%, refletindo a expectativa de que o Federal Reserve (Fed) inicie seu ciclo de afrouxamento monetário na próxima semana de forma mais agressiva. A queda do dólar também colaborou. Na Comex, divisão […]

Os preços dos contratos futuros do ouro atingiram uma nova máxima histórica nesta sexta-feira e terminaram o pregão em alta de mais de 1%, refletindo a expectativa de que o Federal Reserve (Fed) inicie seu ciclo de afrouxamento monetário na próxima semana de forma mais agressiva. A queda do dólar também colaborou.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para dezembro subiu 1,17% a US$ 2.610,7 por onça-troy. No acumulado da semana, o ouro avançou 3,41%.

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“Os preços do ouro atingiram uma nova alta histórica”, diz o analista do The Price Futurex Group, Phil Flynn. “Um déficit comercial recorde e temores de deflação na China, bem como as chances crescentes de que o Fed embarque em um ciclo de corte de juros, estão causando um dos maiores movimentos potenciais em metais preciosos e industriais em décadas.”

Os mercados precificam totalmente um corte nos juros pelo Fed na próxima semana, o primeiro desde 2020, e as chances de uma redução de 0,50 ponto percentual aumentaram. Esta semana, o Banco Central Europeu (BCE) reduziu sua principal taxa de juros, no segundo corte do ano.

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Segundo Flynn, a corrida para o mercado de ouro está acontecendo porque as pessoas estão preocupadas que a economia esteja desacelerando e os consumidores estejam sem dinheiro. Ele diz ainda, que os bancos centrais globais compraram um recorde de 483 toneladas de ouro no primeiro semestre de 2024.

Aumentando ainda mais o interesse no ouro, o dólar opera em queda, com o índice DXY – que mede a relação entre o dólar e uma cesta de moedas de países desenvolvidos – em baixa de 0,27% a 101,09 pontos.

*Com informações do Valor Econômico

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