Petrobras e Vale despencam com escalada de tensões comerciais entre China e EUA; Ibovespa cai mais de 3%
O gigante asiático anunciou tarifas retaliatórias de 34% sobre os produtos americanos, enquanto as alíquotas impostas ao país por Donald Trump chegam a 54%

As ações da Petrobras e da Vale operam em forte queda, pressionadas pela escalada comercial entre China e Estados Unidos, que aumenta os riscos de uma desaceleração acentuada da economia global.
O gigante asiático anunciou tarifas retaliatórias de 34% sobre os produtos americanos, enquanto as alíquotas impostas ao país por Donald Trump chegam a 54%.
Pensando em como gastar menos para investir mais? Inscreva-se agora e tenha acesso gratuito à 'Planilha de Controle Financeiro'. É só baixar e começar!
Por volta das 11h, o papel preferencial da Petrobras caía 4,86% e a ordinária cedia 5,82%, ao passo que Vale ON caía 4,28%. Assim, as incertezas sobre a demanda das commodities se intensificam e provocam forte aversão ao risco na bolsa brasileira.
No horário citado, o Ibovespa perdia 3,02, aos 127.179 pontos, na mínima do dia.
Últimas em Mercado financeiro
Petróleo continua em queda acentuada
O petróleo ampliou as quedas de ontem e, no horário citado, os contratos do tipo Brent para entrega em junho caíam 7,44% a US$ 64,90 por barril na Intercontinental Exchange (ICE).
Já o petróleo WTI para maio recuava 8,32% a US$ 61,38, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Já o minério de ferro recuou 2,35% em Singapura, enquanto o mercado em Dalian permaneceu fechado devido ao feriado.
Em relatório, a XP avalia que as tarifas recíprocas impostas pelo governo dos Estados Unidos impacta pouco as empresas exportadoras de commodities e de bens de capital, mas preocupa os efeitos da guerra comercial global, como a possível desaceleração da economia global.
“O eventual rearranjo dos fluxos comerciais, a dinâmica distinta de oferta e demanda em cada setor e o poder de repassar as tarifas ao longo da cadeia de valor são fundamentais para melhor avaliar os riscos para cada empresa”, comentam os analistas da casa.
*Com informações do Valor Econômico