PIB do Brasil supera expectativas e cresce 1,4% no 2º trimestre, aponta IBGE

Indústria, serviços, consumo das famílias e aumento da capacidade produtiva foram os destaques positivos no avanço da economia brasileira no período

Brazilian currency,  One hundred reais banknotes under the magnifier
Brazilian currency, One hundred reais banknotes under the magnifier

O IBGE informou nesta terça-feira (3) que o PIB do Brasil cresceu 1,4% no 2º trimestre de 2024 na comparação com o 1º trimestre do ano. Assim, o resultado ficou acima do esperado pelo consenso do mercado financeiro, de expansão de 1% no período.

Em valores correntes, o PIB totalizou R$ 2,9 trilhões entre abril e junho.

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A taxa de investimento foi de 16,8% do PIB, acima dos 16,4% registrados no mesmo período de 2023. Já a taxa de poupança foi de 16,0%, abaixo dos 16,8% um ano antes.

Motores de crescimento do PIB do Brasil no 2º trimestre

Entre os grandes setores da economia, destaca o IBGE, as altas nos serviços (1,0%) e na indústria (1,8%) contribuíram para a taxa positiva. Por outro lado, a agropecuária recuou 2,3%.

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O ganho na indústria se deve aos desempenhos positivos das atividades de eletricidade e gás, água, esgoto e atividades de gestão de resíduos (4,2%). Além de construção (3,5%) e das indústrias de transformação (1,8%).

No entanto, houve queda de 4,4% nas indústrias extrativas.

Nos serviços, subiram atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (2,0%), informação e comunicação (1,7%), comércio (1,4%), transporte, armazenagem e correio (1,3%).

Também expandiram administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (1,0%), atividades imobiliárias (0,9%) e outras atividades de serviços (0,8%).

Consumo das famílias em alta

Pela ótica da demanda, houve avanços nos três componentes: o consumo das famílias e o consumo do governo cresceram à mesma taxa (1,3%, ambos). Enquanto a Formação Bruta de Capital Fixo expandiu 2,1%.

Conforme o IBGE, as altas foram incentivadas pelas condições do mercado de trabalho, pelos juros mais baixos e pelo crédito disponível, entre outros fatores.

Ainda contribuíram para a performance dos componentes da demanda: “a alta dos investimentos, beneficiados pelo crescimento da importação e a produção nacional de bens de capital, o desempenho da construção e, também, o desenvolvimento de software.”

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