Rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA avançam com PIB acima do esperado
Às 13h15, o rendimento da T-note de 2 anos avançava a 4,541%, ante 4,471% no encerramento anterior
Os rendimentos dos títulos do Tesouro americano (Treasuries) operam em alta na tarde desta quarta-feira, após a divulgação da segunda leitura do PIB do terceiro trimestre, que registrou um crescimento maior do que a leitura preliminar.
Os investidores também esperam pelo discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, que deve dar mais sinais sobre os rumos da política monetária americana e a divulgação do Livro Bege do Fed.
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Às 13h15, o rendimento da T-note de 2 anos avançava a 4,541%, ante 4,471% no encerramento anterior, enquanto o retorno da T-note de 10 anos subia a 3,782%, de 3,749%.
PIB acima do esperado
O produto interno bruto (PIB) dos Estados Unidos, em base anualizada, avançou 2,9% no terceiro trimestre, apontaram os dados divulgados na manhã de hoje pelo Departamento do Comércio americano.
Essa foi a segunda leitura relativo ao terceiro trimestre. Na divulgação preliminar dos dados, o PIB havia registrado um avanço de 2,6%.
Discurso de Powell deve mexer com investimentos
Na tarde de hoje, os investidores esperam pelo discurso de Jerome Powell, que pode dar mais pistas sobre o ritmo do próximo aumento de taxa de juros na reunião de política monetária do mês de dezembro.
Recessão à vista
Na avaliação do economista-chefe da Carmignac, Raphael Gallardo, o mercado de títulos dos EUA está começando a precificar uma recessão para o ano que vem por conta da inversão entre os rendimentos dos títulos de curso prazo e os de longo prazo, mas não existe uma certeza.
“A curva não está invertida para refletir isso neste momento, o movimento de recessão não está totalmente precificado”, apontou Gallardo.
As curvas de títulos invertidas, em que os rendimentos dos títulos de curto prazo são maiores do que os rendimentos dos títulos de longo prazo, são frequentemente consideradas como um sinal da próxima recessão.
As 13h15, o índice DXY, que mede o peso do dólar ante seis moedas de mercados desenvolvidos, operava em alta de 0,19%, aos 107,025 pontos.