Braiscompany, suspeita de pirâmide com criptos que movimentou R$ 1,5 bi, vira alvo da PF

PF cumpre oito mandados de busca e apreensão em sedes da Braiscompany, suspeita de dar calote de R$ 600 milhões em clientes

Antônio Inácio da Silva Neto, conhecido como Antônio Neto Ais, e Fabricia Ais, fundadores da Braiscompany — Foto: Reprodução/Braiscompany
Antônio Inácio da Silva Neto, conhecido como Antônio Neto Ais, e Fabricia Ais, fundadores da Braiscompany — Foto: Reprodução/Braiscompany

A Polícia Federal realiza na manhã desta quinta-feira busca e apreensão na sede da Braiscompany, suspeita de pirâmide com criptoativos, em São Paulo, João Pessoa e Campina Grande (PB). A empresa teria lesado clientes em mais de R$ 600 milhões.

A operação, chamada Halving, é feita em conjunto com o Ministério Público Federal e visa combater crimes contra o sistema financeiro e o mercado de capitais. Ao todo os policiais cumprem oito mandados de busca e apreensão. Segundo a PF, a companhia teria movimentado R$ 1,5 bilhão em contas suspeitas nos últimos quatro anos.

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MPF abriu procedimento contra Braiscompany em 2022

O nome da operação é uma alusão ao aumento da dificuldade de mineração do bitcoin, que ocorre a cada quatro anos, período semelhante à ascensão e derrocada do esquema investigado.

O Ministério Público instaurou no ano passado um procedimento para apurar um possível calote de R$ 600 milhões da Braiscompany. A empresa pegava bitcoins dos clientes, custodiados internamente, prometendo rendimentos mensais de 8% a 10%.

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