Argentina: assim como em Bolsonaro, voto envergonhado deu vitória a Milei, diz Nunes, da Quaest

Na sua avaliação do resultado, Nunes disse que a alta inflação foi derrotada, com "o voto econômico mais uma vez mostrando sua faceta"

Javier Milei, candidato à presidência da Argentina da coalizão A Liberdade Avança. Foto: MARIO DE FINA/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Javier Milei, candidato à presidência da Argentina da coalizão A Liberdade Avança. Foto: MARIO DE FINA/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O voto envergonhado deu a vitória ao candidato libertário Javier Milei, assim como aconteceu em 2018 quando Jair Bolsonaro saiu vencedor da eleição presidencial brasileira, avalia o professor da UFMG e diretor da Quaest Pesquisa, Felipe Nunes.

“Assim como aconteceu em 2018 no Brasil, o eleitor argentino teve vergonha de reconhecer sua intenção de votar em Milei”, escreveu Nunes, em postagem na rede X (antigo Twitter).

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Os primeiros resultados oficiais davam a vitória de Milei contra o peronista Sérgio Massa, com 56% dos votos ante 44% do seu adversário.

Na sua avaliação do resultado da eleição presidencial argentina, Nunes disse que a alta inflação foi derrotada, com “o voto econômico mais uma vez mostrando sua faceta”.

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Para Nunes, especialista em pesquisa de opinião e redes sociais, o consenso de que Massa teria se saído melhor no último debate da campanha presidencial “não teve a menor relevância”.

Além disso, o diretor da Quaest Pesquisa observa que depois que os ex-presidentes Maurício Macri e Alberto Fernandez erraram, o sentimento antissistema preponderou no eleitorado argentino.

“Nem mesmo o afastamento do atual presidente do processo eleitoral foi capaz de evitar a derrota de seu grupo político”, escreveu Nunes.

Com informações do Estadão Conteúdo.

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