Bolsonaro vai manter Guedes na Economia e demais ministros se reeleito
O presidente Jair Bolsonaro (PL) e candidato à reeleição comentou nesse domingo (9) sobre possível reforma ministerial, caso eleito no segundo turno das eleições, contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em entrevista com podcaster e youtuber Paulo Figueiredo Filho, transmitida ao vivo, Bolsonaro foi questionado se, em eventual novo governo, manteria Paulo Guedes como ministro da Economia. “Se depender de mim, todos ficam [ministros]”, afirmou ele.
O mandatário foi questionado sobre o fato de muitos ministros seus terem ido bem no primeiro turno das eleições, para diferentes cargos. Um dos citados foi Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), que saiu do comando da pasta de Ministério de Infraestrutura e concorre no segundo turno pelo governo do Estado de São Paulo, com candidato Fernando Haddad (PT).
Indagado sobre Tarcísio, Bolsonaro elogiou o substituto dele, Marcelo Sampaio, atual ministro e servidor público – mas não mencionou de forma certeira se Sampaio permaneceria no cargo.
Outros ex-ministros de Bolsonaro se candidataram a cargos do Legislativo e ganharam. É o caso de Damares Alves, eleita senadora pelo Distrito Federal (DF) e Rogério Marinho, eleito senador pelo Rio Grande do Norte (RN). João Roma (PL-BA) tentou se eleger governador pela Bahia, mas fracassou na tentativa — ele sinalizou que poderia voltar à gestão do Ministério da Cidadania caso Bolsonaro seja reeleito.
Fernando Collor ministro de Bolsonaro?
Ao ser questionado se o ex-presidente e atual senador, Fernando Collor (PTB) seria indicado a ministro, Bolsonaro respondeu “sem comentários”. Ele pontuou, no entanto, sobre trajetória recente do político, que foi alvo de processo de impeachment enquanto presidente e perdeu disputa pelo governo do Estado de Alagoas, esse ano.
“Ele foi infeliz em Alagoas, perdeu eleição, mas se ele viesse como deputado ganharia”, afirmou Bolsonaro, ao comentar ainda que Collor “sabe a dificuldade de ser presidente”. Collor declarou apoio a Bolsonaro na disputa no segundo turno das eleições presidenciais.
Com conteúdo do jornal Valor Econômico
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