Bolsonaro diz que é “prematuro” tratar tiroteio como atentado contra Tarcísio

Presidente diz "não querer se antecipar" sobre tiroteio que interrompeu a agenda de Tarcísio de Freitas em Paraisópolis nesta segunda

Bolsonaro em coletiva de imprensa (Imagem: Reprodução/ Facebook)
Bolsonaro em coletiva de imprensa (Imagem: Reprodução/ Facebook)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse em coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (17) que é ainda “prematuro” afirmar se houve ou não um atentado contra a comitiva de Tarcísio de Freitas em Paraisópolis.

Na manhã de hoje, enquanto realizava uma visita ao Polo Universitário de Paraisópolis, o candidato do Republicanos ao governo de São Paulo e sua comitiva de campanha foram surpreendidos por uma troca de tiros próxima ao prédio onde se abrigaram.

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“Recebi um telefonema do Tarcísio, algumas imagens também. Tudo é preliminar ainda, eu não quero me antecipar. Se foi uma ação contra a equipe dele, se foi uma ação isolada, se algum conflito já estava havendo por haver na região. Então seria prematuro eu falar sobre isso”, disse Bolsonaro.

Tarcísio afirma que sofreu ataque

Até o momento, de acordo com o próprio Tarcísio, nem ele e nem ninguém de sua comitiva se feriu no tiroteio. O aliado de Jair Bolsonaro e sua equipe, assim como jornalistas e repórteres cinematográficos, se abrigaram contra as paredes do terceiro andar do prédio onde estavam; até agora, não se sabe quem começou o tiroteio ou qual era o possível alvo dos disparos.

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O candidato do Republicanos deixou o local cerca de 20 minutos depois acompanhado de seguranças e escolta em uma van. Nas redes sociais, ele alegou ter sido vítima de um “ataque de criminosos” e disse que um dos suspeitos foi baleado pela polícia. Contudo, a PM não confirmou até agora essas informações.

Tiroteio ocorreu a 200 metros, diz testemunha

Wallace Rodrigues, fundador de uma escola em Paraisópolis, disse que o tiroteio começou a 200 metros do local da visita de Tarcísio.

“Não foi próximo a escola, foi cerca de 200 metros. Nesse momento, estávamos todos no 3º andar para fazer o discurso de agradecimento. Não acompanhamos, tanto que não teve nenhuma marca de tiro nos 200 metros até a escola, não tem buraco, nada”, disse ele ao g1.

Também ao g1, Osvaldo Nico Gonçalves, delegado geral da Polícia Civil de São Paulo, disse que viaturas do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos) do Dope (Departamento de Operações Policiais Estratégicas), foram enviados ao local para apurar o tiroteio.

“Por enquanto ainda não temos informações oficiais do que ocorreu. A Polícia Civil está indo para lá saber o que houve”, disse Nico.

O governador de São Paulo Rodrigo Garcia disse que telefonou para o candidato do Republicanos, a quem apoia no segundo turno contra Fernando Haddad (PT). Garcia disse determinou “a imediata investigação do ocorrido”.

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