Brasil vai aguardar anúncio de Trump para definir quais medidas adotará em resposta, diz Alckmin

Alckmin também voltou a dizer que o Brasil não representa um problema para os Estados Unidos

Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que o governo aguardará o anúncio das tarifas recíprocas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, previsto para amanhã, antes de definir quais medidas adotará para defender a economia brasileira. Segundo ele, proteger o setor produtivo do país é uma prioridade.

“Nós temos o dever de proteger e fortalecer a economia brasileira, as empresas que trabalham aqui, exportam, têm comércio exterior. O relacionamento com os Estados Unidos é importante porque, embora a gente compre mais deles do que eles de nós, é para onde a gente vende mais produto de valor agregado, e o caminho é sempre o caminho do diálogo”, disse.

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A declaração foi dada após a cerimônia de início do curso de formação para ingressantes via Concurso Público Nacional Unificado (CNPU), realizada na Escola Nacional de Administração Pública (Enap).

Brasil não é problema para os EUA, diz Alckmin

Na ocasião, Alckmin também voltou a dizer que o Brasil não representa um problema para os Estados Unidos.

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De acordo com o vice-presidente, embora o país tenha um déficit comercial global — importando mais do que exporta —, a balança comercial com o Brasil é favorável a eles.

“Eles [Estados Unidos] têm superávit tanto na balança de serviços quanto de bens. Dos 10 produtos que mais exportam, oito são ex-tarifários, ou seja, a alíquota para entrar no Brasil é zero”, afirmou.

Alckmin também ressaltou que comércio exterior é ganha-ganha e não olho por olho.

Segundo ele, o comércio exterior é para gerar emprego, abrir oportunidades e atrair investimento e o Brasil defende o diálogo.

“O Brasil é um país do diálogo, um país que está crescendo no comércio exterior. Acabamos de fazer um acordo comercial Mercosul-União Europeia. Isso é bom para o mundo, você ter mais comércio, você ter mais parcerias, é extremamente positivo”, ressaltou.

*Com informações do Valor Econômico

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