Brasileiros e indonésios são os campeões de uso do celular: 5h24 por dia

Globalmente, a maior parte dos acessos é feita a redes sociais e aplicativos de vídeos e fotos

A atualização de software para iPhones e iPads inclui o novo recurso essencial projetado para impedir que os ladrões apaguem os dados dos celulares para revender - Foto: John Tuesday/Unsplash
A atualização de software para iPhones e iPads inclui o novo recurso essencial projetado para impedir que os ladrões apaguem os dados dos celulares para revender - Foto: John Tuesday/Unsplash

A pandemia de Covid-19 levou muita gente a viver mais no mundo digital, já que o distanciamento social fez crescer a necessidade de estudar, trabalhar e cuidar dos afazeres do dia-a-dia virtualmente. Esse fenômeno foi medido em uma pesquisa realizada pelo aplicativo de análise de dados Annie: de 2019 a 2021, nos 10 maiores países, o tempo de uso do celular e outros aparelhos móveis saltou 30%, para uma média de 4h48 minutos.

Os brasileiros e os indonésios são, no planeta, os que mais passam tempo no celular: em média, 5h24 por dia. Em 2019, a média de horas gastas ao celular pelo brasileiro num dia era de 4h06. Em 2020, deu um salto para 5h06.

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O salto no uso dos aparelhos móveis na pandemia foi global, mas existem diferenças entre o total de tempo gasto diariamente no celular de país a país. No México, é de 4h48; na Índia, de 4h42; nos Estados Unidos, de 4h12. A China apresenta o menor volume: 3h12 – e ainda teve uma queda de 8,6% entre 2020 e 2021.

Outros números ajudam a entender o quanto mergulhamos na realidade digital. Em 2021, em todo o mundo, houve 230 bilhões de downloads de aplicativos, o que significa 435 mil por minuto. A China lidera esse ranking, com 98,4 bilhões de downloads, e o Brasil fica em quarto, com 10,4 bilhões.

Os gastos nas lojas de aplicativos somaram US$ 170 bilhões (R$ 944 bilhões pela taxa de câmbio de hoje). No Brasil, as palavras-chave mais buscadas na loja da Apple, que fabrica os celulares iPhone, foram: Google Meet, Zoom, Claro, LinkedIn, Teams, vagas de emprego e CPF.

O que mais acessamos?

E o que tanto estamos fazendo online? Sete de cada dez minutos acessando a internet pelos aparelhos móveis em 2021 foram gastos com redes sociais e aplicativos de fotos e vídeos. Entre os usuários da chamada geração Z (nascidos entre 1995 e 2010), o campeão de acessos é o Instagram, seguido pelo Spotify e pela Netflix. Os preferidos dos milennials ou geração Y (nascidos entre 1980 e 1995) são o Facebook, o WhatsApp e o eBay.

Também houve um forte aumento no uso de aplicativos financeiros em 2021: o número de usuários ativos desses apps subiu 175% no Brasil, a maior elevação em quatro anos. Considerando o mundo inteiro, o Nubank foi o segundo app com o maior número de usuários ativos: teve 37,8 milhões de downloadas. O primeiro foi o indiano Yono, com 54 milhões. Em termos de downloads, no Brasil, os campeões foram Banco PAN, Iti, C6, Nubank e Bitz.

Para compras, no Brasil, os apps mais baixados foram: Shein, Facily, Shopee, Enjoei e Alli Express. Para assistir a vídeos, Netflix, Disney+ e Pluto.tv. De comidas e bebidas, iFood, McDonald’s, Zé, Rappi e Uber Eats. De saúde, Flo Period & Ovulation Tracker, Workout for Women: Fit at Home e Lose Weight App for Women.

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